PERGUNTA 5 No seu discurso Nde posse como Presidente da República, e dirigindo-se ao Congresso Nacional, Collor de Mello afirmou: “Conhecem Vossas Excelências a agenda de medidas básicas com que encetarei nossa estratégia de extermínio da praga inflacionária. Não poderemos edificar a estabilização financeira sem sanear, antes de tudo, as finanças do Estado. É imperativo equilibrar o orçamento federal, o que supõe reduzir drasticamente os gastos públicos. Para atingir o equilíbrio orçamentário é preciso adequar o tamanho da máquina estatal à verdade da receita. Mas isso não basta. É preciso, sobretudo, acabar com a concessão de benefícios, com a definição de privilégios que, independentemente de seu mérito, são incompatíveis com a receita do Estado. No momento em que lograrmos esse equilíbrio – o que ocorrerá com certeza – teremos dado um passo gigantesco na luta contra a inflação, dispensando o frenesi das emissões e controlando o lançamento de títulos da dívida pública. Tudo isso, Senhores Congressistas, possui como premissa maior uma estratégia global de reforma do Estado. Para obter seu saneamento financeiro, empreenderei sua tríplice reforma: fiscal, patrimonial e administrativa. A dura verdade é que, no Brasil dos anos 80, o Estado não só comprometeu suas atribuições, mas perdeu também sua utilidade histórica como investidor complementar. O Estado não apenas perdeu sua capacidade de investir, como, o que é ainda mais grave, por seu comportamento errático e perverso, passou a inibir o investimento nacional e estrangeiro”. Nesse discurso e em relação à reforma pretendida do Estado, pode-se apreender que a equipe econômica de Collor de Mello: I- Diagnosticou que a crise brasileira tinha origem na crise fiscal do Estado. II- Diagnosticou que o Estado só conseguia se financiar através do processo inflacionário ou através da emissão de títulos de divida pública. III- Diagnosticou que o Estado crescera demais, inclusive do ponto de vista patrimonial, o que justificaria a necessidade de privatizar empresas estatais,
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Correta D
Explicação:
O principal diagnóstico da inflação do governo Collor
estava na participação do Estado na economia, notadamente a questão
fiscal descontrolada.
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