Franz Boas realizou diversas críticas, especialmente mirando o difusionismo geográfico e o evolucionismo cultural. Uma forma de termos uma noção mais consolidada sobre como se dá essa concepção de Boas na prática, são os estudos de uma de suas alunas mais importantes, Margaret Mead. Sobre um de seus estudos, intitulado Comming of age in Samoa, assinale a alternativa INCORRETA:
a. embora Margaret Mead esteja tratando de uma cultura muito diferente e distante da nossa, está, simultaneamente, criticando o modo que as nossas práticas oprimem a nós mesmos e criam conflitos internos muito traumáticos para nós.
b. As garotas samoanas não eram pressionadas a corresponder a uma variedade de valores conflitantes em relação às suas vontades, como as garotas ocidentais – aqui, claramente a autora menciona as garotas norte-americanas, mas podemos transpor facilmente isso para a nossa cultura.
c. Margaret Mead critica nossa própria cultura e hábitos, mostrando que não é natural sermos assim, que esses conflitos não são inatos, mas frutos de um doloroso processo de adaptação à nossa cultura, pois é ela que nos pede que sejamos assim e, por não ser parte da nossa constituição como Homo Sapiens, essa forma de nos relacionar pode mudar.
d. Entre outras coisas, as descobertas da autora sugerem que as comunidades samoanas ignoram tanto meninos como meninas até os 15 ou 16 anos de idade, antes disso, as crianças não possuem nenhuma posição social dentro da comunidade.
e. Para Margaret Mead entre os samoanos as crianças eram alvos de disputas políticas, o que garantia uma série de “restrições sexuais” para os jovens. Com isso, teriam uma passagem tranquila da infância para a idade adulta (passagem a que nós denominamos adolescência) – e não marcada por traumas psicológicos, ansiedades e confusão.
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