QUESTÃO 1 O autismo é um transtorno no desenvolvimento neurológico da criança que gera alterações na comunicação, dificuldade ou ausência de interação social e mudanças no comportamento, sendo geralmente identificado entre os 12 e 24 meses de idade. Em relação ao processo de ensino e aprendizagem, Rivière (2004, p. 252) afirma que as pessoas dentro do espectro apresentam um estilo de aprendizagem inconstante, porém “nas primeiras fases do ensino ou nos casos de quadros graves ou níveis intelectuais muito baixos, os processos de aprendizagem sem erros, e não por tentativa e erro, são mais eficazes”. RIVIÈRE, Á. O autismo e os transtornos globais do desenvolvimento. In: COLL, C.; MARCHESI, A.; PALACIOS, J.; e colaboradores. Desenvolvimento Psicológico e Educação. Transtorno do Desenvolvimento e Necessidades Educativas Especiais. Tradução de Fátima Murad. 2. ed. Por-to Alegre: Artmed, 2004. Ainda, de acordo com Marques; Mello (2005, p. 146) "estruturar fisicamente o ambiente de aprendizado da criança, de
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Resposta:
Ao que se refere a problemática sofrida pelas pessoas portadora do autismo no Brasil, pode-se afirmar que o cenário atual do país cria dilemas que impedem a independência deles, que já é mais de dois milhões de brasileiros, de suas famílias. Por exemplos, a falta de acessibilidade da sociedade brasileira e o preconceito enraizado na nossa cultura, seriam uns dos principais fatores para gravar a dependência em famílias. Logo, como resolver esse desafio.
O primeiro passo é compreender os problemas, um deles é a falta de acessibilidade na grande parcela das escolas públicas e privadas, como não há programas ou incentivos para a inserção deles no ambiente escolar, além da falta de profissionais qualificados em lidar com eles. Por consequência para as pessoas portadoras com esse transtorno é a impossibilidade de frequentar as escolas de ensino comum, isolando-se da sociedade.
Ademais, pelo isolamento desse grupo os velhos preconceitos são mantidos, uma vez que, as famílias não discutem esse tema e as crianças não possuem o convívio desde cedo com as pessoas autistas. Esta situação é um agravante para esse grupo de pessoas, já que não receberá qualificação profissional, dificultando a busca pelo emprego, e nem convívio social, agravando ainda mais o seu grau de autismo. Criando assim dependentes familiares.
Portanto, a sociedade brasileira deve preparar um ambiente social que permita não apenas o convivo social das pessoas portadora deste quadro clinico, mas também a equiparação deles a nós sege no ambiente de trabalho ou não. Através de palestras e programas nas escolas que criem o debate sobre esse assunto com objetivo de conscientizar a nova geração e criar áreas da educação para qualificar os profissionais em lidar com este tipo de pessoa. A fim de que, diminua o preconceito e que as pessoas autistas consigam uma qualificação profissional.
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