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Em decorrência do aumento das propostas políticas com fundamento na ideologia de extrema direita, surgem em vários países grupos de ações contrárias. É no contexto de resistência à crescente onda dos “Camisas Verdes”, ou oficialmente conhecido Partido Integralista que surge a Aliança Nacional Libertadora (ANL). A organização política surge oficialmente em março de 1935 com o objetivo de combater o fascismo em âmbito nacional.
A frente reunia antigos “tenentes” do movimento tenentista que insatisfeitos com os rumos do Governo de Vargas também buscavam novas vias para uma política nacional. Esse grupo de militares lançou um programa básico da organização onde os pontos principais eram: a suspensão do pagamento da dívida externa imediatamente, a nacionalização das industrias estrangeiras, a reforma agrária com proteção aos pequenos e médios proprietários, a garantia de amplas liberdades democráticas e a constituição de um governo popular, sem deixar claro, no entanto as vias pelas quais chegariam à esse governo.
Quando em março de 1935 é lançado o comitê diretório nacional da ANL tendo como presidente Herculino Cascardo, vice-presidente Amoreti Osório, com a participação de outros como Francisco Mangabeira, Roberto Sisson, Benjamim Cabello e Manuel Venâncio da Paz. A presidência de honra é dada à Luís Carlos Prestes. O já então comunista, Prestes estava na União Soviética, mas reverenciado com grande honra no Brasil por sua atuação na década anterior quando tentou derrubar o governo pelas armas com a Coluna Prestes.