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O poema “Meus oito anos” nessa fase do modernismo brasileiro, surgiu em forma de paródia porque faz referência a outro que já existia, escrito no século XIX, por Casimiro de Abreu, autor da segunda geração romântica brasileira.
O poema Meus Oito Anos, de Casimiro de Abreu, faz parte da segunda geração do romantismo, sendo o eu lírico representado por aquele que expressa sentimentos, pensamentos e emoção. Esse poema foi escrito na época que o autor foi morar em Lisboa, por isso percebemos o tom nostálgico.
Análise de Meus oito anos
No primeiro bloco do poema é possível destacar a reflexão em relação ao tempo que passa e que não consegue voltar. Assim como o tempo não volta, a infância, por mais marcante que tenha sido também não.
No segundo bloco a relação da beleza do passado, mas também da beleza da vida. Seguindo notamos o quanto o autor é marcado por eventos da natureza e consegue fazer poesia com os mesmos, jogando com as palavras.
O poema segue destacando os eventos felizes da infância do eu lírico. Finaliza o poema destacando a saudade que ele sente dessa infância que pode ser considerada perdida, mas, simultaneamente, foi influenciadora do homem que ele se tornou.
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