Em outra interpretação clássica, Raimundo Faoro (1925-2003) em seu "Os donos do poder" (1958) buscou explicar os cenários de disputa política no Brasil e a reprodução da concentração de poder (econômico e político) em determinadas famílias/grupos e empresariais. Para o autor, é possível falar de um "Estado patrimonial-estamental no Brasil", no qual os interesses privados de grupos poderosos totalmente desconectados da maioria da população prevalecem, em detrimento de sua função pública. Para o autor, essa questão mantém mesmo após proclamada a República (1889) e só começa a ser modificada nos anos 1930, com a campanha de nacionalização de Getúlio Vargas.
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