• Matéria: História
  • Autor: baierbarcelosjulia
  • Perguntado 3 anos atrás

faça uma história sobre "a menina que contava história" jodi picoult ​

Respostas

respondido por: swith2105
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Resposta:

A Menina que Contava Histórias é uma quebra de um hiato de oito anos em relação à abordagem do Nazismo nas tramas, desde 2012, com a primeira leitura de A Menina que Roubava Livros. Um livro bem construído, bem concatenado, com uma trama bem amarrada, bem planejada e cheia de camadas poucos personagens, além do texto magnífico e excelente de Picoult, A Menina que Contava Histórias apresenta ao leitor uma experiência muito além das expectativas, com perspectivas ousadas e diferentes, fugindo dos clichês, tendo como mote o perdão nas relações humanas e, de quebra, trazendo uma perspectiva e uma abordagem muito ousada sobre o Holocausto.

A trama narra a história de Sage, uma garota que, após ficar órfã de pai e mãe, tendo como família sua avó, Minka, e suas irmãs, Pepper e Salomon, busca como refúgio trabalhar em uma padaria chamada Pão Nosso de Cada Dia, dirigida por Marge, apelidada de Mary, a qual muito ajuda no processo de recuperação da perda recente da mãe de Sage. Além de ser proprietária do estabelecimento, Mary é facilitadora de um grupo de luto, havendo reuniões ao longo da semana. É durante esses encontros que ela conhece Josef Weber, um simpático senhor de mais de noventa anos de idade, com quem travará uma amizade.

Esta amizade será completamente abalada após Josef fazer uma confidência a Sage, a qual consiste em revelar que ele foi um criminoso de guerra na época do Nazismo e, ferrenhamente, colaborou para o sistemático extermínio de judeus, mostrando para a jovem uma fotografia do outrora jovem soldado, sorrindo para a câmera, se orgulhando do que fazia. A princípio, Sage fica consternada e pensa em negligenciar o que se sucedeu, porém, como pertence a uma família judaica, embora ela não se considere uma judia, Sage buscará meios para empurrar o até então indefctível idoso Josef Weber para a condenação, em razão de suas atrocidades contra a população judaica, realizando descobertas com a ajuda de Leo Steiner, peça fundamental para as reviravoltas na trama.

A edição do livro é relativamente simples, com uma capa que não diz muito sobre a história, no entanto, quanto a diagramação o produto é muito bem feito, o que entrega uma boa experiência ao leitor. Confesso que foi um pouco decepcionante ter como letra uma fonte mais comum do Word, e digo que foi nesse momento que o texto da trama, decaiu um pouco no ritmo, mas confesso que isso é só uma questão particular, não necessariamente a mesma sensação pode ser causada em qualquer leitor. Fora isso, a diagramação é muito boa e os capítulos não se alongam muito, entregando uma fluidez na leitura.

O texto de A Menina que Contava Histórias, sem dúvida, é o ponto alto da questão física da obra. Um texto de altíssima qualidade, aliada à dinamicidade da história e da construção de personagens, além de diálogos muito primorosos e de descrições que evidenciam que Picoult realmente é dotada de uma veia narrativa sem igual. A parte que Minka conta toda a sua história de vida, que leva uma boa parte útil da narrativa, poderia facilmente cair no marasmo, na chatice, mas Picoult é tão hábil na arte de elaborar histórias que as quase 180 páginas são escritas com muita perfeição, em nada dimuindo o nível da história (e essa parte em especial levei quase 10 dias para atravessar, porque apesar de detalhes muito minuciosos, a autora queria mostrar a habilidade de narrar que essa personagem possuía).

Explicação:

CONFIAA


baierbarcelosjulia: moç* isso é a história dela, ou vc fez uma história sobre ela? ou do conto "a menina que contava história"
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