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O filme São Paulo, Uma Cidade Segregada analisa e discute as questões de ocupação do solo e planejamento urbano na cidade. Partindo de uma visão histórica do crescimento e das políticas de ocupação o filme coloca em evidência os desafios atuais da cidade e projeta estas questões para o futuro.
Ouvindo planejadores, técnicos, urbanistas, empreendedores, moradores e outros "usuários" da cidade o filme aborda as questões da proteção de áreas e da ocupação e qualidade de vida, apontando as tensões entre proteção, desenvolvimento, demanda e oferta imobiliária e ocupação irregular.
No centro desta discussão coloca-se em dúvida a efetividade de uma política extremamente restritiva em zonas centrais da cidade e o abandono das zonas periféricas onde o poder público mostra-se incapaz de formular políticas e garantir a sua implementação, criando um ambiente de ilegalidade, permissividade, baixíssima qualidade de vida e alto risco.