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Arrumo livros como lembro os rostos, de memória. Limpo livros a me esgueirar por estantes e frestas, esgrima. Depois volto a flagrar as lombadas queimadas de luz e de gordura dos dedos (o corpo continua a penetrar cada leitura).
Ali estive, aquele ali fui eu, aqui me reencontro, estranho antes e depois.
Ninguém fala o título: ele mesmo soletra a sua inclusão e se perfila, agora convocado. Daqui observo, perto e de rapina, o livro que li e volta para a fila: sua lombada erguida frente à dúvida, que não termina.
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Explicação passo-a-passo:
Encontrando meu lugar de mulher
Uma mulher que lutar pelos seus direitos
é uma mulher independente .
lutar contra o fenismo e nunca
abaixar a cabeça ela usar sua força
para lutar .
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