• Matéria: Pedagogia
  • Autor: darah182
  • Perguntado 3 anos atrás

Alguem poderia me ajudar com esse mapa sub ?
No Brasil do século XIX, dois movimentos literários merecem destaque por suas propostas antirromânticas: Realismo e Naturalismo. Tal divisão entre esses movimentos é aplicada no contexto nacional porque, enquanto o Realismo se concentra sobretudo em construir um retrato crítico e análitico da classe burguesa, vide a produção literária do mestre Machado de Assis, os escritores naturalistas enfocam, principalmente, em seus textos, a realidade social dos grupos marginalizados.
Dentre os escritores do Naturalismo, destaca-se Aluísio Azevedo, autor do clássico "O Cortiço", romance de tese influenciado pelas correntes científicas em evidência no século XIX, como o Determinismo e o Positivismo, que retrata de maneira viceral as relações humanas de um Brasil marcado pelos conflitos oriundos das desigualdades econômicas, sociais e étnicas herdadas de nossa passado colonial.

Um dos personagens que merece destaque em "O Cortiço" é João Romão, português dono da taverna e do cortiço onde mora grande parte dos personagens do romance, haja vista sua trajetória cheia de nuances e contradições que lhe garante um papel de vilania na narrativa.
​Considerando tal enredo, efetue as atividades a seguir e cumpra com o solicitado:

1ª parte – PESQUISA

Descreva o personagem João Romão, em 10 linhas, retratando aspectos de sua biografia como: os costumes, as características e seu percurso até tornar-se o dono do cortiço que serve como o grande palco da narrativa da obra de Aluísio Azevedo. Considere, neste sentido, a teoria dos modelos de ação social, um dos grandes temas de estudo de Max Weber (1864-1920), que busca compreender como, socialmente falando, o ser humano se comporta em determinadas situações.

2ª parte – AVALIAÇÃO

2 – Identifique e analise se podemos afirmar que o personagem João Romão, em suas relações interpessoais junto aos demais personagens de "O Cortiço", pode ser caracterizado como alguém que:
- agiu racionalmente com relação aos fins;
- agiu racionalmente com relação aos meios;
- agiu afetivamente;
- ou valorizou os aspectos tradicionais.

Justifique sua resposta considerando os modelos de ação da teoria social de Max Weber, demonstrando qual e por quê se assemelha mais ao percurso de João Romão. Você deve apresentar as conclusões de sua análise em um texto dissertativo-argumentativo, de 15 a 20 linhas.

Respostas

respondido por: negabento27
1

Resposta:

João Romão é um taverneiro português, dono do cortiço, um amontoado de pequenas casas alugadas para pessoas pobres, local onde se passa a obra.  O livro retrata a incansável trajetória de João Romão rumo ao enriquecimento, tendo como único objetivo acumular capital. Nessa busca desenfreada, o personagem usa todos os meios que estão ao seu alcance, incluindo a exploração aos seus funcionários, que trabalham mais do que o combinado, recebendo menos. Até a sua amante, Bertoleza, não passava ilesa da ganância de João Romão, tendo que trabalhar de domingo a domingo, sem direito a descanso.

João Romão tem uma disputa e uma certa inveja de Miranda, um comerciante bem estabelecido que disputa com ele uma braça de terra. O dono do cortiço, percebendo que Miranda possui uma condição social mais elevada que ele, trabalha desenfreadamente e passa por privações, deixando de desfrutar o seu dinheiro, para enriquecer mais que o seu oponente.

No decorrer da história, João Romão passa a perceber que ganhar dinheiro não é o suficiente, é necessário também possuir uma posição social bem reconhecida, ter roupas finas e frequentar lugares requintados, como teatros, participando da vida burguesa ativamente.

Com o decorrer da situação, João Romão recebe o título de barão, se tornando assim superior ao seu oponente. Assim, o dono do cortiço se aproxima ainda mais de Miranda e pede sua filha em casamento.  

Bertoleza, amante de João Romão tenta impedir o casamento, porém este a denuncia a seus donos como escrava fugida. Em um gesto de desespero Bertoleza comete suicídio, deixando de ser um empecilho para João Romão.

Explicação:

Concluo assim, que João Romão agiu racionalmente com relação aos fins, não demonstrou empatia com as pessoas que explorou, sendo estes seus funcionários e até mesmo a sua amante, podemos ver isso de forma bem clara quando ele a denuncia a seus donos, quase no final da história, deixando bem claro que não se importa com Bertoleza, mesmo esta tendo o ajudado e ficado ao seu lado durante todo o decorrer da história.

Seu único objetivo era enriquecer e superar o seu oponente, Miranda, não se importando o que teria que fazer ou com quem, para chegar ao seu objetivo. João Romão é o personagem que personifica o capitalismo.

respondido por: elyzeu1337
0

Resposta:

PESQUISA

Personagem João Romão, principal personagem do romance O Cortiço, por Aluísio De Azevedo, trabalhava em uma taverna localizada em Botafogo. O status financeiro de João Romão muda para melhor a partir que seu patrão decide retornar para seu país natal (Portugal), deixando assim para João Romão o estabelecimento comercial, mais uma quantia em dinheiro. Porém, o mesmo continua vivendo como pobre, mesmo sendo bem-sucedido financeiramente, sempre em busca de mais e mais capital. A maior reviravolta da história (a qual também é a peça chave da obra) ocorre quando João Romão decide comprar terrenos para construir um cortiço. Cortiço o qual se torna um grande sucesso. João Romão posteriormente também compra uma pedreira próxima ao cortiço, assim o cortiço também serve para atender os trabalhadores da pedreira.

Temos também o personagem Miranda, o oposto de João Romão, podendo até ser considerado seu arque rival. Miranda também é comerciante e surge na história ao comprar um sobrado ao lado da taverna de João Romão. A rivalidade dos dois inicia-se a partir do desejo de ambos em adquirir pertencentes um ao outro, porém com o decorrer da história vemos que a rivalidade vai além disso. Opostamente a João Romão, Miranda tem um estilo de vida sofisticado e almeja um status de nobreza, objetivo o qual para ele vale até mesmo casar-se com uma mulher a qual não ama, apenas por interessa financeiro.

ANÁLISE

Concluímos que, João Romão não age da forma esperada pela maioria, pois mesmo ganhando muito dinheiro e se tornando bem-sucedido financeiramente, seus costumes permanecem os mesmos, e muitas das vezes até pior, sempre pondo o capital a frente do próprio conforto.

Por outro lado, Miranda o oposto de João Romão, o qual tem origem pobre e humilde, se modifica ao atingir certo patamar financeiro. No caso de Miranda, ele age conforme esperado pela maioria, o que é comum vermos na sociedade, indivíduos que após elevarem seu status social ou financeiro, modificam seu estilo de vida. Percebe-se também que Miranda é um sujeito egoísta e orgulhoso.

Observação:

Este é o meu trabalho e estou o disponibilizando para que você possa entender como fazer o mesmo, ou seja, aconselho você a também fazer uma pesquisa sobre o assunto para que possa realmente entender sobre o tema abordado e fazer o seu trabalho com suas próprias palavras e opinião, e não apenas copiar e colar, pois como sabemos, as instituições são bem rigorosas referente a plágio, pois não estamos tratando de um trabalho do ensino básico, e sim, de um trabalho de nível superior.

Espero ter ajudado. Bons estudos.

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