Que comparaçao a autora faz entre os empregos gerados no seculo xx pelo taylorismo, fordismo e aquee surgidos no seculo xxi???
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Explicação:
Ao longo da história, o universo do trabalho vem fortalecendo princípios, mas também introduzindo mudanças. Na teoria de gestão de trabalho taylorista (criada em 1911) e no modelo produtivo fordista (criado em 1914), encontramos o fortalecimento de um princípio: em ambos, os trabalhadores exercem funções “engessadas”; ou seja, cada trabalhador possui uma função específica (e só ela) e o seu emprego (trabalho) é caracterizado por essa rigidez. Por outro lado, os empregos surgidos no século XXI caracterizam-se por uma maior flexibilidade; ou seja, o trabalhador pode ser “chamado” a exercer mais de uma função e precisa se adequar a isso.
Taylorismo, Fordismo e Toyotismo
O Taylorismo foi criado pelo engenheiro estadunidense Frederick W. Taylor (1856-1915). Também chamado de Administração Científica, ele é uma teoria de gestão de trabalho, desenvolvida após ampla observação dos trabalhadores nas indústrias. Dez princípios tayloristas:
- Uso de metodologias cientificamente testadas;
- Trabalhadores exercendo apenas uma função;
- Trabalho repetitivo e disciplinado;
- Ausência de autonomia por parte do trabalhador;
- Hierarquização da cadeia produtiva;
- Racionalização do processo produtivo;
- Supervisão contínua dos trabalhadores;
- Salário proporcional à produtividade: quem produz mais ganha mais;
- O trabalhador não é responsável pela qualidade do produto final;
- Não há preocupação de investir em tecnologia.
Inspirado no Taylorismo, o empresário Henry Ford (1863-1947), dono da montadora de automóveis Ford Motor Company, criou o modelo produtivo fordista em 1914. Dez princípios do Fordismo:
- Linha de montagem semiautomática para gerar grande produção (produção em massa), que deveria ser consumida em massa;
- Racionalização do processo produtivo;
- Trabalhadores exercendo apenas uma função específica;
- Trabalho repetitivo e exaustivo;
- Produto com custo de produção e preço final barateados;
- O trabalhador não é responsável pela qualidade do produto final;
- Melhores salários para os trabalhadores, para que pudessem consumir mais;
- Preocupação com questões logísticas;
- Investimento em tecnologia, principalmente em máquinas com inovações;
- Investimento em instalações industriais.
Na década de 1970, ocorre a entrada das montadoras japonesas no mercado automobilístico. Começa, então, o Toyotismo; ou seja, o sistema Toyota de produção. Nele, há destaque para o uso da eletrônica e da robótica. Em 2007, a Toyota se torna a maior montadora de automóveis do mundo. Cinco princípios toyotistas, evidentes nos empregos surgidos no século XXI:
- Maior flexibilidade; ou seja, o trabalhador pode ser “chamado” a exercer mais de uma função e precisa se adequar a isso;
- O trabalhador é diretamente responsável pela qualidade do produto final;
- Valorização da capacidade do trabalhador de processar e utilizar informações de forma inovadora/criativa;
- Não há estoque de produto, economizando-se em armazenagem e compra de matéria-prima. O trabalhador fabrica quando há demanda;
- Investimento em tecnologia, particularmente tecnologia da informação e da comunicação.
No Taylorismo, Fordismo e Toyotismo, o objetivo central é sempre o mesmo: diminuir o tempo e os custos de produção e aumentar os lucros das empresas.
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