Para definição da moralidade, Kant relaciona três conceitos complexos – moralidade, liberdade e razão – com o intuito de desenvolver um princípio moral supremo, considerando o dever como sendo imperativo categórico, ou seja, incondicional. Uma ação boa é boa em si, quer tenha prevalência ou não, quer nos dê prazer ou não. O conceito do imperativo categórico consiste em ações cujas máximas podem ser universalizadas. A máxima é o preceito ou princípio que propicia a razão para determinada ação. Só devemos agir, então, se pudermos universalizar a máxima da ação proposta sem nos contradizer. Em síntese breve, trata-se de visualizarmos se as nossas ações individuais poderiam ser realizadas igualmente por todas as pessoas, para percebermos sua moralidade. [. ] Por outro lado, a teoria do utilitarismo baseia-se na ideia de moralidade como resultado de um cálculo sobre quais condutas produzirão maior felicidade, considerando, assim, que o desejo e o prazer da maioria determinariam a ação correta. Em repúdio veemente a esta corrente, Kant argumenta que a moralidade não deve ser baseada apenas em observações sensoriais, como interesses, vontades, desejos e preferências, pois estes são fatores variáveis e circunstanciais. A propósito, é percebível que um homem feliz não é necessariamente um homem bom. ASSUMPÇÃO, Lilian Santos. Pandemia e a moralidade posta à prova. Le Monde Brasil diplomatique. Brasil, 11 fev. 2021. Disponível em: diplomatique. Org. Br/pandemia-e-a-moralidade-posta-a-prova/. Acesso em: 24 jan. 2022 (adaptado). A partir da leitura do excerto acima e dos estudos do Material Digital, avalie as afirmações a seguir
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