"As zonas costeiras eram abastecidas por peixe fresco, o que não sucedia nas zonas interiores – onde algum ainda chegava às escassas elites –, apesar de se recorrer ao peixe de água doce. Havia que o importar, como sucedia com a sardinha, abundante em toda a costa, mais acessível e transportada salgada, mas que não chegava para as necessidades da procura. Há que ver, também, que o bacalhau, uma vez curado adequadamente, teria uma maior capacidade de conservação. Outros pequenos peixes, [. ] ou o polvo seco [. ] não tiveram uma difusão comparável à escala do país. O bacalhau tornou-se uma mercadoria importante, muitos séculos antes de a ciência moderna o valorizar como alimento excecional devido à sua carne branca e firme, quase isenta de gordura, que quando seca é um concentrado de proteínas. " SOBRAL, José Manuel; RODRIGUES, Patrícia. O fiel amigo: o bacalhau e a identidade portuguesa. Etnográfica, Lisboa, v. 17, n. 3, p. 621. Disponível em: http. Scielo. Mec. Pt/scielo. Php?script=sci_arttext
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