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Resposta:Antes da Reforma Protestante tomar forma, o direito à educação era restrito aos nobres e ao clero. Foi Martinho Lutero quem iniciou um movimento para modificar esse cenário. Em uma de suas cartas endereçadas aos príncipes europeus, Lutero reivindicava que fossem criadas escolas acessíveis a todos. A carta, com teor crítico, solicitava que todas as comunidades tivessem suas próprias escolas”, explica o reitor da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) Benedito Guimarães Aguiar Neto sobre o legado que a Reforma deixou para a educação.
A fala de Aguiar Neto ocorreu durante sua apresentação no I Colóquio sobre “A Reforma Protestante e o seu impacto no século XXI”, no campus Higienópolis do Mackenzie em 31 de outubro.
O reitor da UPM pontua que a Reforma Protestante foi fruto de uma inquietação, um grito de libertação individual de Lutero que, aos 21 anos, na biblioteca de sua universidade, começou a estudar as escrituras de maneira mais profunda e entendeu que todas as pessoas deveriam ter acesso às reflexões do texto. No entanto, como isso poderia ocorrer se a maioria do povo era analfabeto? “É neste cenário que a educação se revela como algo indispensável. Ao lado de Lutero, também estava Felipe Melanchthon (uma espécie de Ministro de Educação) que defendeu o direito universal à educação ao requerer que as meninas também tivessem direito para frequentar a escola”, enfatiza ele.
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