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Ex-presidente da Fenarroz pede aliança público-privada para enfrentar ameaças
EXPLICAÇÃO:
Participando da abertura do III Encontro Nacional de Líderes do Setor Agropecuário Dominicano, Espaillat Bencosme afirmou que a tecnologia, os custos de produção e a rentabilidade do setor agropecuário são três dos desafios mais relevantes enfrentados pelos produtores de arroz em particular, mas que se estendem à diversidade da agricultura em geral.
Las Canas, Sánchez Ramírez.- O ex-presidente da Federação Nacional dos Produtores de Arroz (Fenarroz), Oliverio Espaillat Bencosme, alertou que, apesar da estabilidade que o setor tem para garantir a segurança agroalimentar do país, o aumento dos insumos, implementos agrícolas e matérias-primas constituem fortes ameaças e desafios para os produtores de arroz.
Participando da abertura do III Encontro Nacional de Líderes do Setor Agropecuário Dominicano, Espaillat Bencosme afirmou que a tecnologia, os custos de produção e a rentabilidade do setor agropecuário são três dos desafios mais relevantes enfrentados pelos produtores de arroz em particular, mas que se estendem à diversidade da agricultura em geral.
A reunião contou com a presença do presidente do Conselho da Junta Dominicana de Agronegócios (JAD), Luis Bonilla; o administrador do Banco Agrícola, Fernando Durán; o diretor do Instituto de Estabilização de Preços (Inespre), Iván Hernández; Osmar Benítez, ex-ministro da Agricultura; o senador de Sánchez Ramírez, Ricardo de los Santos; a governadora de San Francisco de Macorís, Cristina Rodríguez, bem como os suinocultores Miguel Olivo e José López, entre outros.
Da mesma forma, Oliverio defendeu a aplicação de uma estratégia conjunta em parceria público-privada para a introdução de um processo de mecanização da produção e socialização do uso de um novo material genético que dê maior rendimento e resistência a pragas, como forma de aumentar a produtividade, reduzir custos e demanda de mão de obra no setor.
Ele deu como exemplo as conquistas obtidas em sua fazenda de arroz aqui em Las Canas e, ao mesmo tempo, exortou seus colegas produtores de arroz e outros campos a alcançar o nível que a vida lhes permitiu neste lugar.
“O que todos vocês veem hoje na minha fazenda também é uma amostra do progresso no aumento da produção e produtividade, baseado na tecnologia mecânica dos processos e na introdução de novas variedades genéticas, porém, muitos desafios estão pela frente de todos nós” , indicou.
Considerou que é urgente uma estratégia para fazer face à subida indiscriminada dos preços dos insumos exigidos pela produção das culturas e sobretudo do arroz.
Salientou que a realidade prevalece e com força, pelo que exigiu a criação de um novo marco regulatório na utilização da mão de obra nacional e internacional, pois entende que o setor não só não consegue cumprir a regulamentação de 80% da mão de obra nacional e 20% internacional, mas há uma proporção de 95% de mão de obra estrangeira e 5% de mão de obra local. "Esta realidade exige um novo enquadramento, queremos estar ligados à lei, mas esta realidade prevalece", disse.
Exortou os presentes a unirem-se numa coesão social e empresarial para a incidência que a actual conjuntura exige, o Estado juntamente com os arrozeiros, para enfrentar estes desafios.
“É claro que avançamos, prova disso é que o setor alcançou o grande objetivo da soberania alimentar nesta importante área de tamanha participação política e cultural, como o arroz na mesa das famílias dominicanas”, disse. disse. .
Assegurou que se as suas propostas forem aceites, o país vai avançar na produção de arroz e o Governo terá um grande aliado neste sector para dinamizar a economia nacional.