[...] Carta ao povo e ao governo brasileiro
A nação Munduruku no Pará é numerosa, somos aproximadamente 13.000 homens e mulheres. Nos tempos passados nós Munduruku éramos temidos [...]
Ainda vivemos felizes em nosso território, [...] mas fomos obrigados a aprender duas novas palavras da língua dos pariwat¹, palavras que nem existem na nossa língua: preocupação e barragem.
Nossos sábios e nossos conhecimentos nos dizem que não são só os indígenas e pariwat que vão sofrer com a construção das usinas no Tapajós, todos os seres que moram nos rios e na floresta vão sofrer também [...]
Queremos continuar vivendo em paz, [...] por isso não queremos nenhuma hidrelétrica em nossos rios. [...]
*Vocabulário:
¹Pariwat: Homem branco.
O povo indígena abordado nesse texto luta contra a construção de hidrelétricas com o objetivo de promover
(A) a ascensão das mulheres no mercado de trabalho.
(B) a manutenção da vida nas florestas brasileiras.
(C) o acesso de remanescentes quilombolas à terra.
(D) o direito à moradia através de reformas urbanas.
(E) o fornecimento de água para a população sertaneja.
Respostas
Resposta:
(B) a manutenção da vida nas florestas brasileiras.
O povo indígena abordado nesse texto luta contra a construção de hidrelétricas com o objetivo de promover a manutenção da vida nas florestas brasileiras. Por isso, está correta a letra B.
Luta indígena contra as hidrelétricas
O texto apresentado disserta sobre a luta da nação Munduruku, um povo indígena do Pará, que faz de tudo para que as hidrelétricas não sejam construídas nas águas de suas regiões, e isso com o objetivo de fazer com que a vida se mantenha nas florestas brasileiras.
Como é indicado na própria carta, há a presença de termos como temor e preocupação, o que evidencia bem o que pensam os indígenas sobre a construção de hidrelétricas. Essa posição dos indígenas acaba por ser essencial para a manutenção da vida das florestas.
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