Lá se vão 2.500 anos desde que Platão sentenciou: é inevitável, a democracia conduz à tirania. Cedo ou tarde, a razão, a prudência e a civilidade cedem espaço ao medo, à cobiça e à inveja — aos “instintos mais primitivos” — na condução da coisa pública. Nesse momento, sempre há um demagogo que sabe se aproveitar. Quando o regime entra em crise emergem as assombrações da demagogia e do populismo. Frear a chegada ao poder de figuras autoritárias é o grande desafio. Isso passa talvez pelo modelo institucional: divisão de poderes, freios e contrapesos, representação partidária, imprensa livre, transparência. Historicamente, a demagogia e populismo pavimentaram a chegada ao poder de figuras autoritárias. Cite exemplos, expondo seu ponto de vista sobre o argumento de Platão. (mínimo 10 linhas)*
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Depois da morte de seu mestre Sócrates, Platão ficou desgostoso
com a forma como a democracia ateniense estava se desenhando.
Isso o motivou a iniciar uma reflexão crítica sobre a forma como a
política em Atenas era feita, sobretudo em relação à administração da
polis e dos interesses da comunidade.
Dos seus livros, três são voltados aos problemas políticos: "A República", "O Político" e "As Leis". No livro "A República", a filosofia de Platão já aponta para a organização da polis.
Explicação: algumas das obras dele fala mais sobre isso.
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