O burrinho pedrês Era um burrinho pedrês, miúdo e resignado, vindo de Passa-Tempo, Conceição do Serro, ou não sei onde no sertão. Chamava-se Sete-de-Ouros, e já fora tão bom, como outro não existiu e nem pode haver igual. Agora, porém, estava idoso, muito idoso. [. ] no algodão bruto do pelo – sementinhas escuras em rama rala [. ]; nos olhos [. ], cor de bismuto, com pálpebras rosadas, quase sempre oclusas, em constante semi-sono; e na linha, fatigada e respeitável – uma horizontal perfeita, do começo da testa à raiz da cauda em pêndulo amplo, para cá, para lá [. ]. Rosa, João Guimarães. Sagarana. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2015. A organização desse texto tem como base a caracterização do ambiente. A descrição do personagem. A opinião do narrador. O decorrer do tempo. O desenrolar do enredo
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