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A Conjuração Baiana, também chamada Inconfidência Baiana, foi um movimento de caráter separatista ocorrido no ano de 1798, na então Capitania da Bahia.
Este movimento ficou conhecido também como a Revolta dos Alfaiates pois a grande maioria dos membros que participaram da revolta exerciam essa profissão.
Diferente da Inconfidência Mineira, ocorrida em 1789, o movimento baiano possuía caráter popular, sendo composto, em sua maioria, por escravos, negros livres, mulatos, brancos pobres e mestiços que exerciam as mais diferentes profissões, como alfaiates, sapateiros, pedreiros, entre outras ocupações.
Em 1763, a capital do Brasil foi transferida para o Rio de Janeiro. Com tal mudança, Salvador, antiga capital, sofreu com a diminuição dos recursos designados à cidade.
Além disso, o aumento da taxa de impostos e exigências pioraram radicalmente as condições de vida da população local.
Com isso, a população de Salvador começou a sofrer com a falta de certos mantimentos. Esta situação elevou os preços dos produtos e alimentos fundamentais para a sobrevivência que estavam disponíveis. A população estava cada vez mais inconformada.
Além disso, o povo também não estava satisfeito com o governo de Portugal e a ideia do Brasil se tornar independente ganhava cada dia mais força na população.
Eventos como a independência dos Estados Unidos, a independência do Haiti e a Revolução Francesa acabaram ocasionando na capitania baiana a disseminação dos ideais de liberdade e igualdade, causando euforia em uma pequena parcela de toda a população que residia em Salvador.Os principais objetivos da Conjuração Baiana eram:
O fim do pacto colonial com Portugal, ou seja, tornar o Brasil um país independente;
Implantação de um regime republicano;
Liberdade comercial no mercado interno e externo;
Liberdade e igualdade entre as pessoas. Por isso, eram completamente a favor da abolição da escravidão e dos privilégios sociais;
Aumento do salários para militares.
Os principais líderes da Conjuração Baiana foram:
Os alfaiates João de Deus do Nascimento e Manuel Faustino dos Santos Lira;
O médico Cipriano Barata, conhecido como médico dos pobres e revolucionário de todas as revoluções;
Os soldados Lucas Dantas de Amorim Torres, Luiz Gonzaga das Virgens;
O farmacêutico João Ladislau de Figueiredo;
O professor Francisco Barreto.
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