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Antes de aprovar a reforma nas leis de imigração, o Senado americano procurou ouvir líderes evangélicos que trabalham com o público latino. O vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, se reuniu com cerca de 600 pastores em um hotel de luxo próximo à Casa Branca para discutir pontos da reforma. Esses mesmos líderes se dividiram e
conversaram com os senadores de todos os Estados sempre falando sobre os pontos dos imigrantes latinos que deixaram seus países em busca de melhores condições de trabalho. O convite feito aos pastores partiu do próprio presidente Barack Obama que pediu ajuda aos religiosos, para convencer o Senado a alterar a lei. O grupo de líderes foi selecionado por um motivo: as igrejas evangélicas latinas são as que mais crescem no país.
De acordo com dados, os Estados Unidos tem 52 milhões de imigrantes latinos, a maioria se declara católico, mas assim como nos países latinos a Igreja Católica tem perdido fiéis para as igrejas pentecostais.
Um estudo feito pela Pew Research mostra um
outro dado interessante que pode justificar a
influência dos líderes protestantes nos Estados Unidos: a maioria dos evangélicos latinos são jovens e votam no país. Os pastores sabem que com esta ligação
podem ajudar seus fiéis, um dos líderes
mais respeitados é Samuel Rodriquez quesabe que 30% dos membros de sua igreja estão ilegalmente no país e que procuram na igreja um apoio, já que os órgãos oficiais não ofereciam alternativas para legalizar a permanência no país.