O Estudo global de homicídios, produzido pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (UNODC), busca lançar luz sobre assassinatos relacionados ao gênero, à violência letal de gangues, entre outros. Assim, é possível apoiar a prevenção e as políticas de segurança, que objetivam reduzir as taxas de homicídio no mundo. A pesquisa mostra que o número total de pessoas que sofreram morte violenta por homicídio aumentou no último quarto de século, saltando de 395.542, no ano de 1992, para 464.000, em 2017. Nesse contexto, o Brasil tem sofrido grandes prejuízos, sociais, econômicos e culturais devido à violência registrada. Com base no material estudado, assinale a alternativa correta. A) Dados do UNODC colocam o Brasil no topo do ranking dos países mais seguros do mundo. Isso se deve, em grande parte, às medidas efetivas de segurança implementadas após o processo de redemocratização, em 1988. B) Em números absolutos, estudos do UNODC aponta que o Brasil ocupou o primeiro lugar no número de homicídios em todo o mundo, com 62 mil mortes, e o México assumiu a segunda posição. C) Desde os anos 80, a taxa de homicídios a cada 100 mil habitantes tem se reduzido, graças às políticas públicas implementasas no país, alcançando, no ano de 2016, o menor índice registrado na série histórica, ficando abaixo de 10 mortes no quesito analisado. D) Segundo estudo do UNODC, publicado em 2016, o Brasil registrou, em números absolutos, mais de 33 mil mortes no país, decorrentes de homicídio. Esse valor coloca o país em segundo lugar no ranking geral de países nessa categoria. E) A taxa de homicídios no Brasil, abaixo de 10 por 100 mil habitantes, pode ser considerada como estável ou controlada. Seus índices são semelhantes aos apurados nos demais países em desenvolvimento, chamados BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).
Respostas
Resposta:
B.
Em números absolutos, estudos do UNODC aponta que o Brasil ocupou o primeiro lugar no número de homicídios em todo o mundo, com 62 mil mortes, e o México assumiu a segunda posição.
Explicação:
Segundo o estudo do UNODC, o Brasil registrou mais de 60 mil mortes no ano de 2012, o que o posiciona no topo do ranking de países com mais mortes violentas, em números absolutos, no mundo.
Desde os anos 80, a taxa de homicídios a cada 100 mil habitantes tem aumentado no país, saltando de 11,7 para mais de 30, no ano de 2016, o que representa um crescimento superior a 270%.
Países em situação econômica similar à do Brasil registraram índices bem menores no mesmo período. Para efeitos de comparação, a Índia, que detinha população superior a 1,3 bilhão de pessoas, registrou 30.450 homicídios, isto é, uma taxa de 3,2 a cada 100 mil habitantes.