Considerando o caso clínico e o conteúdo abordado sobre o metabolismo de carboidratos, responda as perguntas a seguir. 1. Qual o provável tipo de diabetes que a criança possui? Explique o mecanismo bioquímico envolvido nesse caso. 2. Por que o medicamento administrado não melhorou o quadro da criança? 3. Qual o mecanismo bioquímico envolvido no quadro de cetoacidose diabética? Associe aos sintomas apresentados.
Respostas
Resposta:
1) O tipo de diabetes que a criança possui provavelmente seja diabetes mellitus tipo 1, pois a cetoacidose diabética é comum neste caso.
Durante a cetoacidose, há um distúrbio no metabolismo em que os tecidos responsáveis pela sensibilidade à insulina passam a metabolizar as gorduras ao invés de metabolizar os carboidratos como seria o normal.
Como a insulina é um hormônio anabólico, os processos que são catabólicos como a proteólise, glicogenólise e a lipólise são estimulados.
2) O medicamento não melhorou o quadro porque além de ela já estar com um quadro de cetoacidose e estar ingerindo grande quantidade de doces, ela foi medicada pela sua avó que provavelmente não possui o mesmo quadro de diabetes que ela.
A avó utilizou clorpropamida que não deve ser administrado em pacientes que possuem cetoacidose diabética pois pode implicar em uma maior complicação do quadro diabético, causando perda de consciência se o organismo não tiver insulina suficiente.
3) O quadro da cetoacidose quando relacionada com o diabetes é caracterizado por hiperglicemia, hipercetonemia e acidose do metabolismo, que são sintomas responsáveis pela boca seca e sede, poliúria, cansaço, visão turva, confusão mental, dor no abdômen e náuseas que a paciente teve.
Sobre diabetes mellitus tipo 1
Geralmente é relacionada com fatores genéticos e autoimunes, em que acontece o ataque das células do próprio corpo às células do pâncreas responsáveis pela produção de insulina.
1) Qual o provável tipo de diabetes que a criança possui? Explique o mecanismo bioquímico envolvido nesse caso.
O provável tipo de diabetes é o DM-1, doença considerada auto-imune, a qual o pâncreas não produz suficientemente o hormônio insulina, portanto, a glicose não é transportada para dentro das células, ficando livres no sangue e, então, aumentando o nível de açúcar disponível no sangue, causando a hiperglicemia.
2) Por que o medicamento administrado não melhorou o quadro da criança?
Devido a não produção de insulina, no DM-1, o hormônio deve ser reposto, o medicamento deve ser injetado por uma seringa via subcutânea para compensar. Os comprimidos, utilizados da DM-2, são facilitadores da insulina, produzida no organismo do paciente, para o transporte da glicose para dentro das células do sangue seja completo.
3) Qual o mecanismo bioquímico envolvido no quadro de cetoacidose diabética?
A cetoacidose diabética é uma complicação aguda, principalmente no DM-1. Pode ocorrer ou por falta de administração de insulina ou por outra patologia que cause estresse ao organismo, que consuma mais energia, como Infecções, acidente vascular encefálico (AVE), infarto agudo do miocárdio (IAM) e pancreatite.
Já que, por falta da produção suficiente de insulina, a glicose não se converte em energia, causando a decomposição das células adiposas e, assim, produzem as cetonas, que fornecem energia às células, mas tornam o sangue muito ácido (cetoacidose).
Crianças e adolescentes são a faixa etária mais afetada pelo DM1, sendo esta uma das doenças crônicas mais comuns da infância e os sintomas são: muita fome, porém, ou emagrece ou não ganha peso; muita sede; poliuria; queixa de indisposição para realização de atividades do cotidiano; visão turva; confusão mental; dor abdominal e vômito. É considerada uma doença auto-imune e seu tratamento envolve exercícios físicos, dieta e reposição de insulina por via subcutânea.
Para ler a questão na íntegra sobre diabetes, acesse https://brainly.com.br/tarefa/52940828
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