5. (UFPA) Massaud Moisés, ao se referir à poética de Castro Alves, nos diz que seu lirismo romântico é mais caloroso que o social, pois
"o sensualismo, o apelo à vida plena dos sentidos, na realização do consórcio amoroso [...] forma o cerne em torno de que gira o
melhor da poesia de Castro Alves" (In. MOISÉS, Massaud. História da literatura brasileira; romantismo. São Paulo: Cultrix, 1989. p. 238).
Essa afirmação de Moisés pode ser confirmada nos versos transcritos na alternativa
a) As horas passam longas, sonolentas...
Desce a tarde no carro vaporoso...
D'Ave Maria o sino, que soluça
E por ti que soluça mais queixoso
b) O alma pura, em quanto cá vivias,
Alma la onde vives já mais pura
Por que me desprezas?
Quem tão dura
Te tornou ao amor, que me devias?
c) Sob os verdes trevos que a tarde
rossia com o mais leve aljofre,
tonta, a borboleta procura
uma posição para a morte.
d) Enfarinhar, por rabos, dar risadas,
Gastar para comer muito dinheiro,
Não ter mãos a medir o Taverneiro,
Com réstias de cebolas dar pancadas
e) Uma noite, eu me lembro.... Ela dormia
Numa rede encostada molemente...
Quase aberto o roupão... solto o cabelo
E o pé descalço do tapete rente
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tá
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