Além dos benefícios da atividade física e dos programas de intervenção voltados às crianças com TDAH, faz-se importante o professor adotar estratégias durante as aulas de Educação Física escolar para elaborar suas atividades e, assim, contribuir para trabalhar os comportamentos inadequados típicos do TDAH. Quanto às estratégias adotadas, pode-se considerar que: I. Propor atividades com jogos cooperativos auxilia na atenção e no controle da agitação motora, típica do TDAH. II. Atividades calmas e que demandam muita atenção devem ser evitadas, pois essas áreas são prejudicadas em crianças com TDAH. III. Deixar as crianças brincarem livremente é uma boa opção, pois elas terão mais sucesso. Além disso, atividades de corrida e que fazem as crianças ''gastarem energia'' são mais indicadas, já que crianças hiperativas são bem ''elétricas''. IV. Trabalhar atividades de motricidade fina, como a confecção de um colar de miçangas, auxiliará tanto no desenvolvimento da coordenação oculomanual quanto na atenção e na concentração, que estão prejudicadas nesses escolares. É correto o que se afirma em: A. I e III, apenas. B. I, II e III, apenas. C. II e III, apenas. D. I e IV, apenas. E. I, II, III e IV. 5 de 5 perguntas
Respostas
Resposta: Letra D. I e IV
Explicação:
O que o professor de Educação Física precisa levar em consideração é que, se há prejuízos em áreas motoras específicas nas crianças com TDAH, faz-se necessário enfatizar atividades que promovam o aperfeiçoamento nessas áreas, e não enfatizar apenas as atividades em que elas se sobressaem, como corrida, por exemplo. O objetivo da intervenção não está apenas na melhoria da competência motora. O trabalho com motricidade fina, por exemplo, auxiliará o aluno com TDAH tanto no desenvolvimento da coordenação oculomanual quanto na atenção e na concentração, que estão prejudicadas nesses escolares. Deixá-los brincar livremente nem sempre é uma boa opção, pois a mediação do professor é fundamental em qualquer processo educacional, e no TDAH a mediação é uma boa estratégia a se adotar, conforme Costa, Moreira e Seabra Junior (2015), os mesmo autores que defendem que os jogos cooperativos auxiliam na atenção e no controle da agitação motora, típica do TDAH.