• Matéria: História
  • Autor: ddasilvamarques373
  • Perguntado 3 anos atrás

Cite os tipos de sacrifícios realizados pelas civilizações antigas Como os maias Astecas e Incas

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Respostas

respondido por: mauba
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Resposta:

Astecas

1) Nenhuma outra civilização se dedicou tanto a aprimorar os sacrifícios religiosos quanto os astecas, que viveram na América Central. Para eles, os deuses se sacrificavam todos os dias para manter o mundo funcionando. Em agradecimento, e para garantir que o planeta continuasse inteiro, eles matavam pessoas – em grandes quantidades e de modo violento

2)Os templos eram construídos para facilitar o processo. As pirâmides tinham uma área plana de pedra, no alto, onde as pessoas eram mortas, e canaletas na lateral das escadas para o sangue correr rumo aos espectadores. Geralmente, além de pessoas, eram sacrificados no mesmo dia muitos coelhos, jaguares, águias e cachorros

3)O ritual era acompanhado por toda a população da cidade, que ficava num frenesi com gritos e danças hipnóticas, estimuladas por músicas e uma bebida feita a base de cipó. Por conta própria, muitas ofereciam como sacrifício partes do próprio corpo: aos pés do templo, arrancavam orelhas, línguas, dedos dos pés ou das mãos ou genitais

4)Em um dos sacrifícios mais usados (especialmente para agradar Huitzilopochtli, deus da guerra), quatro sacerdotes seguravam um guerreiro asteca ou um prisioneiro de guerra deitado sobre um altar. Um sacerdote-chefe abria a barriga dele, inseria a mão pelas vísceras e arrancava o coração

5)As vítimas variavam de acordo com o deus agradado. Para Tlaloc, da chuva e da plantação, eram afogadas crianças chorando. Teteoinnan, deusa mãe da Terra, se alimentava de mulheres jovens, cuja pele era retirada enquanto ainda estavam vivas. Ao longo do ano, havia 18 datas para os rituais – uma para cada mês do calendário

6)O coração era guardado: após o ritual, ele era colocado nas mãos de uma estátua de Huitzilopochtli, no centro da cidade. O resto do corpo era lançado escada abaixo, e recolhido no chão para ser despedaçado e distribuído. Órgãos como o pulmão, considerados partes da própria divindade, eram comidos. Outros eram usados como souvenires – os astecas vestiam a pele e carregavam o crânio em certas festas religiosas

maias

O autor Michel Graulich, diretor de estudos religiosos na Escola de Altos Estudos de Paris, explica que na sociedade maia todos aqueles que deviam, pagavam com o auto-sacrifício, ou com o próprio sangue. Havia outros momentos em que se praticava o sacrifício humano em virtude de fenômenos cósmicos, como eclipses, secas ou inundações, com oferendas aos deuses e imolações.

Existem registros das diferentes práticas do sacrifício, que muitas vezes estão associadas aos modelos míticos:extração do coração e a decapitação, pelo fogo, enterrando a vítima viva ou a extração das entranhas. Em algumas ocasiões, podiam ser combinados dois ou três métodos de sacrifício dependendo do ritual.

Outro sacrifício recorrente era sangrar-se em oferenda a divindades e a outras forças cósmicas para manter o equilíbrio do universo.

incas

os incas preparava oferendas humanas para apaziguar o vulcão, porque era costume, tanto dessa civilização quanto de outras culturas pré-colombianas, fazer sacrifícios de pessoas por causa de erupções.

Nas últimas décadas, em meio à exploração dos picos andinos mais importantes, arqueólogos encontraram plataformas de sacrifício e, em muitas delas, evidências das oferendas humanas.

se acreditava que os deuses influenciavam fenômenos naturais, como terremotos, erupções vulcânicas, inundações e secas". "É por isso que as crianças são enviadas como mensageiros aos deuses para que tudo voltasse ao normal".

Os rituais de sacrifícios humanos às divindades eram conhecidos como "capacochas". Arqueólogos como Chávez e Perea preferem falar sobre oferendas humanas e não sacrifícios, porque tomar parte disso não era algo inesperado e forçado — as vítimas eram criadas especialmente para esse fim, e suas famílias adquiriam benefícios e prestígio dentro da comunidade.

As capacochas imperiais eram feitas em ocasiões como o nascimento do herdeiro do trono, uma guerra ou a doença ou morte de um governante. Nas aldeias, havia também capacochas locais, que eram feitas principalmente por catástrofes naturais e eram autorizadas pelo soberano.

As vítimas eram meninos e meninas por causa de sua pureza. As meninas eram entregues ainda muito jovens por suas famílias para serem criadas nos acllahuasi, que Murúa descreve como "a casa das mulheres escolhidas". Ali, eram selecionadas para os sacrifícios.

A oferta de vidas humanas era feita por estrangulamento, com um golpe na cabeça ou enterrando as vítimas vivas. A famosa múmia Juanita morreu com um golpe certeiro no crânio, quando foi sacrificada em cima do Ampato, cerca de 500 anos atrás.

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