A desigualdade social é um tema presente desde a escola, quando se colocavam as diferenças econômicas e de tratamento na sociedade, até a faculdade, onde se aprofundam os conhecimentos sobre a área. Mas, afinal, o que é e como surge a desigualdade? Vamos tentar explicar um pouco das origens desse mal existente desde os primórdios da humanidade. A desigualdade social é um processo existente dentro das relações da sociedade, presente em todos os países do mundo. Faz parte das relações sociais, pois determina um lugar aos desiguais, seja por questões econômicas, de gênero, de cor, de crença, de círculo ou grupo social. Essa forma de desigualdade prejudica e limita o status social dessas pessoas, além de seu acesso a direitos básicos, como: acesso a educação e saúde de qualidade, direito à propriedade, direito ao trabalho, direito à moradia, ter boas condições de transporte e locomoção, entre outros. Sociedades em que as pessoas são diferentes, optam por vestir roupas de determinado jeito ou viver sua vida de maneiras diferentes não são formas de desigualdade. O fenômeno da desigualdade se manifesta no acesso aos direitos, como dito anteriormente, mas principalmente no acesso a oportunidades. De acordo com Rosseau. a desigualdade tende a se acumular. Logo, determinados grupos de pessoas de classes sociais e econômicas mais favorecidas têm acesso a boas escolas, boas faculdades e, consequentemente, a bons empregos. Ou seja, vivem, convivem e crescem num meio social que lhe está disponível. É um ciclo vicioso: esses grupos se mantêm com seus privilégios e num círculo restrito, relacionando-se social e economicamente por gerações a fio. A grande questão é: o que fazem aqueles que estão à margem dessa bolha social? A partir do texto acima e das discussões em aula apresente possíveis formas de edificação de uma sociedade mais justa e igualitária.
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