Respostas
Resposta:
O sertão das terras secas,
Áridas, sequiosas sem água.
Vivem todos a padecer,
Pelas escassas chuvas que caem tão minguadas.
Chuvas torrenciais quase não caem ali,
E aquela gente forte, tão conformada!
Continua a suplicar,
Com rezas e ladainhas acostumadas.
Faz promessas ao Deus, nosso Pai.
Manda chuva para nossa região necessitada,
Para arbustos e árvores brotarem,
Pedimos ao Senhor: saúde, força, chuva e a região transformada.
Passa o tempo, os anos, a vida,
E a lida do povo nordestino continua ameaçada.
Poeira, vento, sol forte, escassez de água persistem.
Sanar a deficiência hídrica da região do semi- árido, foi planejada.
Laboram a terra e as lavouras são perdidas,
Águas do Rio São Francisco será solução, quando a área for beneficiada.
E o povo nordestino bravo, valente!
Permanece em suas terras, por mais que sacrificados,
Agarrados naquele chão duro, seco partido,
Amparados pelas bênçãos do santo padrinho Padre Cícero, tão festejado.
O mandacaru, o imbuzeiro, o juazeiro, plantas resistentes,
Da caatinga do nordeste brasileiro, pelo amor de Deus abençoado!
Arriscam a busca por outras terras,
Pelo sofrimento famílias são forçadas.
Com o nó na garganta e a tristeza no coração.
Fica para trás o pedaço de chão amado,
Em qualquer lotação, no último pau de arara,
Levando no peito e na alma, a saudade da terra.
espero ter ajudado ☺️
Eu acordo sorridente
Sinto o perfume do sertão
Mamãe está na cozinha
O café fumega no fogão
Sobre a mesa tapiocas
Bolo de milho , paçoca
No fogo ferve o requeijão
As árvores estão dançando
Arcodado os passarinhos
Uma graúna bonita
Levanta voo do ninho
Um beija flor excitado
Pinica o botão fechado
Tascando muito beijinhos
Tem muitas aves planado
No céu pintado de azul
Agulmas estão chegando
Provenientes lá do sul
Mas um casal de bentevis
Biscado balas de anis
Sentiam gosto de caju
O galo canta no terreiro
Mostrado se as galinhas
O gato todo serelepe
Que paquera as gatinhas
Os cachorros latem bem alto
A perereca da um salto
Sobre a bacia de pinhas
Zefinha nossa criada,
Emite um grito de horro
Esbotefei a perereca
Que pula guinchado de dó
E busca abrigo no quintal
Mas Zefa brandinho um pau
Mostra todo seu furor
Papai ordenhou as vacas
Separou o leite dos queijos
Quando o sol bateu na porta
Arcodou mamãe com beijo
Colheu os ovos bem fresquinhos
Abateu agulms franguinhos
Aproveito o ensejo
Quando já estamos a mesa
Papai fazendo oração
Agradeçe a deus bendito
Pela família e pelo pão
Percebo que a vida e bela
Como linda aquarela
Para quem tem bom coração
O cheiro de estrume no ar
Exalando lá no curral
Espalhando pelo vento
Recendia lá no quintal
O bom ordo da natureza
Era o brado da certeza
O dia seria magistral
:)