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Um Eu que é um outro. Entre os dois, o “conhece-te a ti mesmo” cartesiano. Descartes investiga o Eu resíduo da negação do mundo exterior e interior, consciente do eu mais inconsciente de si. No plano pessoal, conduzido ao impasse “quem sou?” que se desliza para “o que sou?”, o espírito é sujeito a fraquezas.
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A expressão "O enigma do eu e do outro" refere-se ao fato de estarmos simultaneamente conscientes de nós mesmos como indivíduos e também conscientes dos outros como indivíduos separados. Este aparente paradoxo está no centro de muitos debates filosóficos e religiosos.
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