Leia o texto a seguir e responda: Referendo sobre o Brexit Brexit é o processo de saída do Reino Unido da União Europeia iniciado em 2017 e com previsão para terminar em 31 de dezembro de 2020. Em 31 de janeiro de 2020, o Reino Unido deixou a UE, tornando-se o primeiro país a fazê- lo. A campanha do Brexit tem origem no governo do primeiro-ministro conservador David Cameron. Para disputar a reeleição, Cameron so aliou ao partido nacionalista, Partido da Independência do Reino Unido (UKIP, na sigla em inglés). Em troca do seu apoio, este partido exigiu a convocação de um referendo, onde os eleitores pudessem escolher entre seguir ou sair da União Europeia. O UKIP argumentava que a União Europeia retirava a soberanía do Reino Unido em assuntos econômicos e de imigração. Por isso, pedia que fosse feita uma consulta à população sobre a permanência neste bloco econômico. O referendo foi marcado para 23 de junho de 2016: 48,1% votaram não à saída da UE, mas 51,9% votaram sim. As consequências deste acontecimento são imprevisíveis, pois se trata de um acontecimento inédito. Por hora, o que se pode observar é que a União Europeia perde a contribuição monetária do Reino Unido; está em processo de renegociar todos os tratados comerciais com o Reino Unido; além do temor que o Brexit inspire outros países a fazer o mesmo, inclusive já existem rumores de que a França siga o mesmo caminho, com um possível nome de "Frexit". 19. Escreva alguns dos motivos que levaram a população a votar a favor da saída Britânica da União Europeia.
Respostas
Primeiramente porque, historicamente, nunca fez parte da zona do Euro, moeda unificada entre os países da UE, mantendo a Libra como moeda oficial. Além disso, o Reino Unido alega que não possui controle sobre suas fronteiras e, portanto, sobre a imigração. Entretanto, é necessário frisar que a União Europeia foi criada justamente para integrar e permitir a livre circulação de pessoas, moedas e mercadorias.
Outro ponto decisivo é o fato de que o Reino Unido é o segundo país que mais contribui economicamente para o bloco, logo depois da Alemanha. No entanto, todos os países, considerando as devidas proporções, contribuem para o bloco. Isso leva para outra razão: a alegação de que o sistema dentro da UE é injusto, uma vez que os mais fortes sustentam os mais fracos. E, por último, afirmam que perdem autonomia política dentro do bloco, já que as decisões são tomadas de forma muito burocrática e lenta.