Passando ao plano da exposição da história de Portugal, é também evidente que não tem uma unidade intrínseca. Uma parte dessa história é dada em sequência cronológica, [...]. Outra é dada em quadros soltos, como são as pinturas que Paulo da Gama explica ao Catual, [...]. Mas na realidade, também a narração constante do discurso do Gama é constituída por uma sequência de quadros contíguos, os feitos dos diversos reis: a sucessão meramente cronológica nunca pode constituir um verdadeiro conjunto artístico. SARAIVA, Antônio José; LOPES, Oscar. História da literatura portuguesa. 9 ed. Porto: Porto Ed. 1976, p.191. Os apontamentos feitos sobre a obra Os Lusíadas apontam algumas inovações que singularizaram esta epopeia em relação as primeiras narrativas gregas. Com base nesta informação analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. I. A grandiosidade da obra de Camões reside na função historiográfica e linear da narração feita sobre a grande conquista do povo português. PORQUE II. Os Lusíadas é um grande livro de referência histórica, que abre mão de recursos alegóricos e figurativos para destrinchar detalhes específicos da viagem de Vasco da Gama. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. Alternativas Alternativa 1: As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. Alternativa 2: As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. Alternativa 3: A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. Alternativa 4: A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. Alternativa 5: As asserções I e II são proposições falsas.
Respostas
Resposta: Alternativa 1:
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
Explicação:
Ao observar o contexto histórico do Romantismo, é possível perceber que, tanto na Europa quanto no Brasil, os tempos eram de revolução. Os antigos poderes – lá, os reis absolutistas; aqui, os colonizadores – eram questionados pelas novas gerações, que concebiam o mundo por novos parâmetros.
Assim, fica claro, em todo o Romantismo, um forte teor nacionalista em suas produções artísticas, seja pela exaltação da natureza nacional, como faz Gonçalves Dias no poema Canção do exílio, seja pelo resgate de ícones nacionais, como os índios em romances de José de Alencar, seja ainda pela retomada de estilos, formas e ritmos típicos do passado nacional, conforme se verifica no Romantismo europeu, que resgata vários elementos medievais em suas obras
fonte: mundoeducacao