Em se tratando de políticas públicas para a população afrodescendente brasileira, Paradiso (2017) responde, dentre outros aspectos tratados, a questão “cotas não são um tipo de racismo?”, debate que foi retomado na leitura complementar com “Os 10 mitos sobre as cotas”. Sobre o tema, o autor expõe que o tema e o debate não são novos, uma vez que “Brandão (2005) nos revela que, já na década de 1990, surgiram as primeiras tentativas de ações afirmativas neste contexto, promovidas por Ongs dos direitos negros. Os cursinhos pré-vestibulares gratuitos para alunos carentes e/ou negros foi um exemplo” (PARADISO, 2017, p. 83).
PARADISO, S. R. Tópicos Especiais (Serviço Social). Maringá: Unicesumar, 2017.
Diante desse contexto, analise as afirmações a seguir:
I – Trata-se de instrumento jurídico para promoção da igualdade material, além daquela formal prevista em lei, de modo que atende à Constituição Federal.
II – As cotas não solucionam o problema da educação no Brasil, pois é necessário investir na qualidade do ensino, não na ampliação do acesso à universidade.
III – A preocupação recorrente com a qualidade do ensino superior se justifica pelo desempenho inferior de acadêmicos cotistas, que prejudicam suas turmas.
IV – As cotas raciais institucionalizam o racismo, pois materializam em um instrumento a segregação entre brancos e negros, que deveria ser combatida.
V – A implementação de políticas de citas raciais deve ser acompanhada de preocupação com ações voltadas à permanência dos alunos na universidade.
É correto apenas o que se afirma em:
Alternativas
Alternativa 1:
I, III e IV.
Alternativa 2:
II, IV e V.
Alternativa 3:
I, II e III.
Alternativa 4:
II e III.
Alternativa 5:
I e V.
Respostas
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Resposta: I E V
Explicação:PAG 118-119
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