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O processo de independência do Brasil não foi pacífico. Após o 7 de setembro de 1822, ocorreram várias manifestações, em território nacional, contrárias à Independência. Este movimento de resistência era composto, principalmente, por militares portugueses que moravam no Brasil.
Dom Pedro I precisou reagir rapidamente para não colocar em risco a recém-conquistada liberdade com relação a Portugal. Seu objetivo era expulsar do país as tropas portuguesas. Foi entre os anos de 1822 e 1825, que grande parte destes conflitos pós-independência ocorreu.
Como o Brasil não possuía um exército nacional, D. Pedro I precisou formar milícias e contratar militares ingleses e franceses para combater os movimentos de resistência à Independência. O comando ficou nas mãos de militares estrangeiros como, por exemplo: os britânicos Lord Cochrane e John Taylor, além do francês Pierre Labatut.
Embora tenham ocorrido conflitos em várias regiões do território nacional, eles foram mais intensos nas províncias do Pará, Bahia, Maranhão, Cisplatina (atual Uruguai) e Piauí.
Ao final, D. Pedro I saiu vitorioso nas guerras pela independência do Brasil. Muitos opositores, principalmente militares portugueses, foram presos e expulsos do Brasil. Em 1825, Portugal reconheceu a emancipação política do Brasil e o imperador brasileiro conseguiu manter a unidade territorial.