"Hoje [2013], as casas removidas no Rio de Janeiro são marcadas com as letras ‘SMH’, da Secretaria Municipal de Habitação. A população também criou um apelido para a sigla: ‘Sai do Morro Hoje’. [. ] Os despejos não acontecem por ‘falta de planejamento urbano’. É simplesmente privilegiar a especulação imobiliária ao invés do direito à moradia. " PAULO, Paula Paiva. Ponha-se na Rua: há 200 anos é assim que o governo lida com as comunidades cariocas. Entrevista concedida ao Jornal Publica, 25 abr. 2013. Disponível em: < apublica. Org/2013/04/ponha-se-na-rua-mais-de-200-anos-de-remocoescompulsorias-rio-de-janeiro/>. Acesso em: 17 jun. 2020. É possível fazer um paralelo entre a notícia acima e o/a A reforma urbana que visava organizar as moradias irregulares para incluir saneamento básico. B derrubada de prédios coloniais para apagar as heranças arquitetônicas portuguesas no Brasil. C construção de imóveis voltados para acolher a família real e os membros da corte portuguesa. D despejo de moradores de suas casas com a chegada da família real ao Brasil, que ocupava os imóveis. E recusa da população da colônia brasileira em receber a família real e a corte portuguesa no Rio de Janeiro
Respostas
O gabarito da questão encontra-se na letra A. O texto faz referência a revolta da Vacina, em que o Rio de Janeiro, passou por uma reforma urbana.
A revolta da Vacina:
A revolta da Vacina ocorre em um contexto em que o então prefeito Pereira Passos assume o governo e planeja reurbanizar a cidade para deixá-la com o padrão europeu de grandes cidades como Paris.
Para isso, ele age em duas frentes: nomeia o médico Oswaldo Cruz para realizar os combates de doenças contagiosas e realiza uma reforma urbana desapropriando cortiços e casebres, o que obrigou a população a se mudar para áreas mais afastadas.
De modo que a obrigatoriedade da vacina foi um estopim para a população se revoltar contra as medidas autoritárias de Pereira Passos.
Leia mais sobre Revolta da Vacina em: brainly.com.br/tarefa/558105
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