Question

Case: 1
Henrique era um empreendedor jovem e confiante que decidiu iniciar um projeto de desenvolvimento de um novo produto, após realizar pesquisas de mercado e de possíveis clientes. Sua nova ideia era tão apaixonante que ele decidiu investir e imediatamente contratou uma equipe de designers, marketing e tecnologia para construir aquilo que certamente impactaria o mercado. Henrique era um excelente líder. Engajava as pessoas do seu time e as mantinha alinhadas com seu propósito, a ponto de fazer inveja a muitos empreendedores. O pessoal da sua empresa realmente “vestia a camisa”.
Após um ano de muito esforço de todo o time, finalmente o produto estava pronto para ser comercializado. Henrique estava feliz e mal podia esperar pelas primeiras vendas. Porém, algo infeliz aconteceu. O time passou várias semanas tentando colocar o produto no mercado, mas Henrique chegou à triste conclusão de que ninguém se interessava pelo fruto da sua brilhante ideia. As poucas pessoas que compraram ainda reclamavam sobre problemas de qualidade. Aquele sentimento de confiança de todo o time se transformou em profunda frustração. Henrique cometeu um grave equívoco que pode ser mortal para projetos no mercado atual: apaixonar-se cegamente pela sua ideia e não validar inicialmente, em pouco tempo, uma versão enxuta do produto no mercado, desafiando e testando suas hipóteses. O que aconteceu com Henrique ocorre com muitos empreendedores e empresas mundo afora.
​Case 2:
Anos de experiência e com especializações em renomadas instituições, sempre estudou e aplicou o modelo tradicional de gestão em todos os seus projetos – a maioria na área de construção de prédios e condomínios. O planejamento sempre era feito de modo preditivo, ou seja, era possível e necessário prever e planejar todo o trabalho a ser feito, construir um cronograma e em seguida desenvolver o produto. Cronogramas bastante detalhados,feitos em invejáveis ferramentas de gestão de projetos, planos de riscos completos e documentação extensiva e revisada de requisitos, centralização do planejamento: tudo isso fazia parte das boas práticas estabelecidas pelas empresas em que Roberto trabalhava, sendo a maioria dos projetos concluídos dentro de condições bastante satisfatórias de prazos e custos.
Em determinado momento da sua carreira, Roberto decidiu trabalhar em outra empresa, dessa vez na área de tecnologia. A grande maioria dos projetos que Roberto tinha agora a responsabilidade de gerenciar estava inserida em um contexto bastante diferente do seu trabalho anterior, sob alto grau de incertezas e complexidade. Sua responsabilidade era liderar projetos de criação de novos sistemas, aplicativos para celular, portais, sites, robôs de atendimento ao cliente baseados em inteligência artificial e automação de diferentes tipos de campanhas de marketing digital. Infelizmente, Roberto passou a sofrer
muito. Grande parte dos projetos não teve o mesmo sucesso: alguns não saíam do papel e outros atrasavam muito, sem o retorno sobre o investimento esperado, além daqueles com resultados insatisfatórios. Mas como? Roberto aplicou as boas práticas que dominava havia anos e mesmo assim teve problemas!
​Observando os dois cases é possível identificar características de uma gestão de projetos tradicional e características de gestão ágil. Agora é sua vez, futuro gestor financeiro!! Momento de ação, de criar!
1-Primeiro convido você a definir brevemente a diferença entre gestão de projetos tradicional e características de gestão ágil.
2-Após realizar essa definção, sua missão como Gestor de Projetos, é fazer uma releitura dos dois cases apresentados com a implantação de uma versão ágil, ou seja, criar, reescrever os dois cases trazendo características da gestão ágil, e a proposta de utilização de uma ferrementa de gestão ágil para mudar o resultado e trazer um final feliz e promissor para a história de Henrique e de Roberto.

Answer 1

1- gestão de projetos tradicional documenta o planejamento e define toda a ordem do desenvolvimento, já a gestão ágil se difere, principalmente, na questão de ampliar benefícios para o cliente e para a organização, adaptando-se ao projeto com o objetivo de que tudo seja cumprido de forma mais prática, além de promover um planejamento mais flexível.