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Na intenção de aprofundar os estudos sobre a pretensa subordinação da economia aos fins políticos, propõe-se aqui um estudo sobre as políticas econômicas do Governo de Getúlio Vargas no período de 1951 e 1954. Expõe-se, assim, o plano econômico Varguista denominado Campos Sales-Rodrigues Alves. A partir daí o que se sugere é a verificação da motivação dos instrumentos econômicos introduzidos por Vargas quando já do declínio de seu prestígio, e, por exemplo, com a promulgação de um novo salário mínimo reajustado em 100% em 1953, torna-se perceptível que passa a adotar medidas que eram contrárias aos principais objetivos governamentais, entretanto o faz com o único objetivo de ver suas aspirações políticas alcançadas. E é nesse sentido que segue o presente trabalho, promovendo uma análise pormenorizada das medidas econômicas introduzidas por Getúlio Vargas até seu declínio absoluto, que resultou no seu suicídio em agosto de 1954. Pretende-se, assim, recolher ao longo do estudo e a análise da questão, na qual se vê que Economia e Política encontram-se intrinsecamente relacionadas, e que por vezes, uma pode se sobrepor a outra, e, normalmente, assim como no caso específico estudado, o que se vê é a sobreposição da política a economia, que utiliza desta para atingir seus fins.
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