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1. No final da década de 1920, existia uma forte insatisfação com o sistema oligárquico que controlava a política brasileira. A eleição presidencial de 1930 aconteceu em um clima de grande rivalidade, e o vencedor foi Júlio Prestes. Uma parte da chapa de Vargas - chamada Aliança Liberal - não aceitou a derrota e começou a preparar-se para um levante armado. Esse movimento armado, conhecido como Revolução de 30, resultou na deposição do então presidente Washington Luís. Uma junta militar assumiu o comando do Brasil, barrou a posse de Prestes à presidência e em novembro de 1930, anunciou que Vargas assumiria provisoriamente a presidência do Brasil.
2. Conhecido como o “pai dos pobres”, Vargas foi o principal representante populista no Brasil. O populismo nada mais é do que uma forma de governar por meio de recursos que fazem o líder político obter apoio popular. Durante o período em que esteve no poder, fez uso da propaganda pessoal para promover seu governo. Vargas governou no período em que o Brasil estava se industrializando e urbanizando e soube responder aos desejos da população como por exemplo a criação do salário mínimo, a CLT e o Voto Feminino.
3. As primeiras medidas do governo provisório foram: o fechamento do Congresso e do Senado, a suspensão da Constituição de 1891 e a destituição dos antigos presidentes de províncias (governadores). Também foram criados o Ministério da Educação e Saúde, bem como o Ministério do Trabalho, da Indústria e do Comércio.
4. Uma das principais causas foi a ruptura da política café-com-leite - ou seja, alternância de poder entre as elites de Minas Gerais e São Paulo, que caracterizava a República Velha (1889-1930).
5. Terminou com a repressão violenta por parte do governo, com a morte de 634 constitucionalistas e a prisão de muitos outros.
Apesar do desfecho direto negativo, ela aumentou a pressão popular e limitou o autoritarismo de Vargas, que freou suas medidas mais autoritárias e aceitou a convocação de uma nova Assembleia Constituinte e uma nova Constituição em 1934.
6. Voto secreto; Voto feminino; Legislação trabalhista; Autonomia dos sindicatos (na prática, porém, havia corporativismo e cooptação de sindicatos e suas lideranças);