• Matéria: História
  • Autor: vera1165
  • Perguntado 3 anos atrás

Os grandes partidos (UDN, PSD) são formalmente derrotados em 1950 pelas agremiações populistas (PSP, PTB), que, no entanto, não se tornam Governo. O sucesso eleitoral de Vargas não corresponde ao sucesso partidário daqueles que lhe forneceram a legenda e, em termos do sistema partidário como um todo, não se reverte em um período governamental no qual se tornem politicamente claras e operacionais as relações entre os partidos, e destes com o Governo. A intransigência calculada da UDN funciona paralelamente ao acomodamento do PSD e à marginalização do PTB, e coexiste ainda com uma postura governamental que despreza as diversidades político-partidárias e que não legitima os partidos enquanto fonte primordial de apoio. O governo, contrariamente, procura o tempo todo compor grandes alianças políticas, nas quais o conteúdo de cada partido é diluído em benefício de uma imagem governamental politicamente neutra no que diz respeito aos interesses particularistas de cada organização ou setor social.

D'ARAUJO, Maria Celina. O segundo governo Vargas 1951-1954: democracia, partidos e crise política. São Paulo: Ed. Ática, 1992.

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respondido por: sandramedinavrb
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respondido por: williamdojiquy22
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D'Araújo (1992) comenta que parte das pesquisas sobre o governo Vargas eleito em 1950 costuma fragmentá-lo em dois momentos: o primeiro seria justamente o da política de conciliação com os setores conservadores, no qual a política econômica era pautada por uma conduta de composição com os setores mercantis da burguesia e do capital estrangeiro, em detrimento do nacionalismo e do trabalhismo. O segundo momento se daria a partir de 1953, com o aumento dos movimentos sociais, em que o governo adotou uma direção mais trabalhista, em prejuízo à política de conciliação anterior.

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