Respostas
Resposta:
A tricomoníase está associada a um risco dois a três vezes maior de contaminação pelo HIV. Entre mulheres soropositivas, a infecção pelo T. vaginalis está associada a um risco maior para doença inflamatória pélvica. O protozoário pode ser encontrado em 70% dos parceiros sexuais de mulheres infectadas. Logo, o tratamento concomitante de todos os parceiros sexuais é essencial para o alívio sintomático, a cura microbiológica e a prevenção de transmissão e reinfecção. Os parceiros atuais devem ser aconselhados a se absterem de relações sexuais até que o tratamento seja adequadamente feito e os sintomas desapareçam.
Assim, o tratamento está indicado para homens e mulheres, sintomáticos e assintomáticos, reduzindo a prevalência de carreadores de T. vaginalis na população, aliviando sintomas e reduzindo riscos de aquisição e transmissão do HIV. Os nitroimidazólicos (metronidazol e tinidazol) são os únicos que oferecem terapia curativa para a tricomoníase. Recomenda-se o tratamento em dose única de 2 gramas de metronidazol ou tinidazol via oral. O tinidazol geralmente causa menores efeitos gastrointestinais se comparado ao metronidazol, porém possui um custo maior.
Explicação:
espero ter