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A "garrafa de Leyden" e um tipo de capacitor de alta tensão de uso comum em eletrostática. Na forma usual atualmente (últimos 200 anos...), Consiste em um pote cilíndrico de material altamente isolante, com uma folha metálica fixada por for fora e outra fixada por dentro. Um terminal atravessando a tampa do pote faz contato com a folha interior, e um anel metálico faz contato com a folha exterior, constituindo assim os dois terminais do capacitor.
O dispositivo foi inventado independentemente, em 1745, por Von Musschenbroek, em Leiden (ou Leyden), Holanda, a partir de uma experiência de seu amigo Cunaeus, e por Von Kleist na Pomerânia. Na forma original era apenas uma garrafa com água dentro e um fio servindo de terminal interior, com a mão do experimentador servindo de terminal exterior. Logo foi aperfeiçoada até a forma que ainda é usada. Foi a primeira forma prática encontrada para o acúmulo de significantes quantidades de carga elétrica. Antes eram usados grandes condutores metálicos, que armazenavam carga em suas "capacitâncias de corpo", mas sempre em pequena quantidade. Com a garrafa de Leyden, quantidades suficientes para produzir fortes faíscas elétricas podiam ser armazenadas, o que logo levou a melhor entendimento das propriedades da eletricidade. Serviam também para impressionantes demonstrações, como dar choques elétricos em cadeias de centenas de voluntários de mãos dadas. A forma, em que o terminal de alta tensão é bem isolado no interior, ainda é conveniente para um capacitor de alta tensão.