• Matéria: Filosofia
  • Autor: JenniferLima6
  • Perguntado 3 anos atrás

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Arte é conhecimento Intuitivo do mundo


Assim como o mito e a ciència, a arte também vai aparecer no mundo humano como forma de trans formar a experiència vivida em objeto de conheci mento, dessa vez por meio do sentimento.


O entendimento do mundo não se dá somente por melo de conceitos logicamente organizados, que, pelo fato de serem abstrações genéricas, estão longe do dado sensorial, do momento vivido. Ele também pode se dar pela intuição, pelo conhecimento ime diato da forma concreta e individual, que não fala à razão, mas ao sentimento e a imaginação. É o que se chama "conhecimento intuitivo".


O verdadeiro artista intul a forma organizadora dos objetos ou eventos sobre os quais focaliza sua atenção. Ele vé, ou ouve, o que está por trás da aparência exterior do mundo. Por exemplo, a Marcha nupcial, de Mendelssohn (1809-1847), normalmen te executada em casamentos durante a entrada da noiva, tem a estrutura do sentimento da alegria, O andamento é rápido e as notas concentram-se nas partes mais agudas da escala, com os clarins anun ciando que é chegada a hora da celebração: Já a Marcha fúnebre, de Chopin (1810-1849), apresenta forma da tristeza: o andamento é lento, a tonali dade é grave e o tema é repetitivo.


Todo artista percebe, pela capacidade seletiva e Interpretativa de seus sentidos, formas que não podem ser nomeadas, que não podem ser reduzidas a um discurso verbal explicativo, pois precisam ser sentidas, não explicadas. Com base na intuição, o artista não cria cópias da natureza, mas símbolos dela e da vida humana. Esses simbolos são obras de arte, objetos sensiveis, concretos, individuais, que representam analogicamente - ou seja, por semelhança de forma - a experiência vital intuida pelo artista. Por exemplo, a tela de Mondrian (1872 -1944) Broadway Boogie Woogie não pode re produzir figurativamente o ritmo da música, mas representa uma analogia da vivência do artista em relação a ela.


Essa apreensão do concreto, do imediato, do vivido é transportada para a obra de arte e torna-se também objeto concreto para o espectador.


Quando apreciamos uma obra de arte, o fazemos por meio dos nossos sentidos: visão, audição, tato, cinestesia e até olfato. Com essa percepção sensivel podemos intuir a vivência que o artista expressou em sua obra, uma visão nova, interpretação inédita da natureza e da vida. O artista atribui significados


so mundo por meio de sua obra. O espectador l esses significados nela depositados. Segundo Ernst Cassirer (1874-1945)


Essal interpretação só possivel em termos de intuição e não de conceitos, em termos de forma sensivel e não de signos abstratos


soft Car 2815-194S Tale University Press, 1979375 Drauge mis


Podemos, então, dizer que na obra de arte o im portante não é o tema em si, mas o tratamento que the é dado, que o transforma em simbolo de valores de determinada época.


A luz, a cor, o volume, o peso, o espaço, como dados sensivels, não são experimentados da mesma maneira na vida do dia a dia e na arte. Em arte, esses mesmos dados são usados para alargar o horizonte de nossa experiência sensivel. Nossa apreensão da realidade pode ser alterada pelo uso incomum de cores ou sons, pela organização inusitada de um espaço, pela textura ou forma dada a um material.


Voltando à série Casa própria - fotografia de Rochelle Costi que abre o capitulo-, podemos dizer que nossa apreensão da realidade foi alterada pelo uso dos contrastes entre a imagem das miniaturas


de casas e as torres. O artista, portanto, não copia o que é; antes, cria o que poderia ser e, com isso, abre as portas da


imaginação.

Respostas

respondido por: yukialeatoria
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Resposta:

Assim como o mito e a ciència, a arte também vai aparecer no mundo humano como forma de trans formar a experiència vivida em objeto de conheci mento, dessa vez por meio do sentimento. O verdadeiro artista intul a forma organizadora dos objetos ou eventos sobre os quais focaliza sua atenção. Esses simbolos são obras de arte, objetos sensiveis, concretos, individuais, que representam analogicamente - ou seja, por semelhança de forma - a experiência vital intuida pelo artista. Por exemplo, a tela de Mondrian Broadway Boogie Woogie não pode re produzir figurativamente o ritmo da música, mas representa uma analogia da vivência do artista em relação a ela. O artista atribui significados so mundo por meio de sua obra.

Podemos, então, dizer que na obra de arte o im portante não é o tema em si, mas o tratamento que the é dado, que o transforma em simbolo de valores de determinada época.

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