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A tecnologia é inegavelmente uma das mais importantes invenções da humanidade, entretanto, no que tange ao seu descarte, pode representar um grave modo de agressão ao meio ambiente. Nessa perspectiva, de acordo com o jornalista Joelmir Beting, no Brasil fomos dopados pela cultura da abundância, irmã siamesa da ineficiência, tal afirmação pode ser exemplificada pelo consumismo implantado na sociedade brasileira e a ausência de medidas que tratem do destino final de produtos como os eletrônicos. Dessa forma, é urgente o debate acerca dos perigos da presença do lixo eletrônico no meio ambiente e as consequências dessa mazela.
Nesse ínterim, na contemporaneidade, produtos como celulares, computadores e videogames são parte indispensável da rotina da grande maioria de população. Entretanto, a cada ano novos modelos surgem e são substituídos, tal fato somado à ausência de postos de coleta regionais para reaproveitar e realizar o descarte sustentável de componentes químicos e tóxicos como as baterias dos aparelhos, ocasiona seu despejo em ambientes impróprios e a céu aberto. Desse modo, de acordo com a Constituição Federal de 1988, todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, portanto, é função do Estado proporcionar a coleta desses objetos e evitar o desequilíbrio natural.
Ademais, de acordo com Jean Paul Sartre e sua teoria existencialista, o homem está condenado a ser livre e está submetido à responsabilidade de sua existência e dos outros homens. Nesse contexto, cita-se a ausência de consciência ambiental coletiva na população brasileira, uma consequência do acelerado e tardio processo de industrialização do País, sem que houvesse a correta preparação social para compreender seus deveres com a preservação do meio.
Explicação:
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