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Simón Bolivar foi político, líder militar e revolucionário venezuelano. Sua atuação foi primordial para o processo de independência de diversos países da América do Sul: Bolívia, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela. Bolívar tinha como principal objetivo criar um grande país e acreditava na emancipação latino-americana. Essa "união de nações era denominada de Panamericanismo. Ele já tinha uma ideia que a América Latina deveria ser unida, na forma de uma federação (não na forma de um governo monárquico), mas livre da escravidão, e principalmente, que tivesse um modelo de república diferente dos europeus.
Bolívar defendia um amplo projeto de solidariedade e integração político-econômica entre as nações latino-americanas. No entanto, Estados Unidos da América e Inglaterra se opuseram a esse projeto, que ameaçava seus interesses econômicos no continente. Com isso, a América Latina acabou mantendo-se fragmentada.
A ideia de Simón e seu respectivo projeto fracassou porque as elites de cada região tinham interesses distintos que minavam seu poder e sua administração. Também a proposta panamericanista fracassou porque houve a oposição dos Estados Unidos e Inglaterra.
Estes não viam com bons olhos o surgimento de um Estado assim tão grande e forte, capaz de se opor a eles. Junto a isso o Brasil sequer compareceu ao Congresso do Panamá, posto que era governado por um monarca. Com isso o sonho de Simón Bolívar não obteve sucesso.
Eis algumas imagens ilustrativas: