explique porque o inglaterra se aliou as monarquias absolutistas nas colizações contra a França:
Respostas
Resposta:
O Absolutismo Inglês iniciou-se com a dinastia Tudor (1485-1603) e encerrou com o fim do governo de Jaime II em 1688, quando Guilherme de Orange invadiu a Inglaterra, jurou o Bill of Rights (Declaração dos Direitos) e instaurou a monarquia parlamentar em substituição à monarquia absolutista.
Explicação:
O Absolutismo Inglês
O Absolutismo Inglês criou durante os 200 anos de sua vigência as condições para o país se tornar uma potência econômica mundial.
O Absolutismo inglês foi o período de fortalecimento do Estado Monárquico da Inglaterra, ocorrido após a Guerra dos Cem Anos (1337-1453) e a Guerra das Duas Rosas (1455-1485). Com este fortalecimento, a sociedade inglesa criou as condições que a elevaram à categoria de potência imperialista, com a colonização da América do Norte, o domínio no comércio mercantilista e a criação das bases para a futura revolução industrial.
Henrique VIII sujeitou o Parlamento e deu as características absolutistas à Inglaterra
Henrique VIII sujeitou o Parlamento e deu as características absolutistas à Inglaterra
O Absolutismo Inglês iniciou-se com a dinastia Tudor (1485-1603) e encerrou com o fim do governo de Jaime II em 1688, quando Guilherme de Orange invadiu a Inglaterra, jurou o Bill of Rights (Declaração dos Direitos) e instaurou a monarquia parlamentar em substituição à monarquia absolutista. Nesses duzentos anos de história inglesa, a disputa pelo poder esteve relacionada com as influências religiosas sobre os monarcas e as consequências na organização do Estado inglês. Além disso, as condições estruturais da sociedade foram consolidadas para que o desenvolvimento capitalista industrial se verificasse a partir do século XVII.
Durante a dinastia Tudor podemos destacar os governos dos reis Henrique VIII e de Elisabeth I como os mais importantes. Henrique VIII conseguiu sujeitar o parlamento da nobreza ao poder do rei dando as características do absolutismo à monarquia inglesa, além de fundar a Reforma Protestante no país com o Ato de Supremacia, que em 1534 fundou a Igreja Anglicana e tomou as terras da Igreja Católica. Já no reinado de Elisabeth I, filha de Henrique VIII, o mercantilismo inglês foi fortalecido, consolidando o poderio da marinha inglesa nos mares, principalmente depois da vitória sobre a Invencível Armada, do rei espanhol Felipe II, inaugurando a decadência econômica do reino espanhol. Na área da navegação, Elisabeth I estimulou ainda ações de pirataria, chegando a dar um título de nobreza ao pirata Francis Drake. Além disso, essa dinastia deixou um poder real consolidando e em acordo com o parlamento, garantindo também uma participação política de grupos sociais emergentes e ligados a atividades econômicas comerciais e produtivas distintas da aristocracia rural feudal
Como Elisabeth I não deixou herdeiros, em 1603 subiu ao trono Jaime I (1603-1625), rei da Escócia e parente de Elisabeth I, dando início à dinastia Stuart. Os governos dos Stuarts foram marcados pelos desentendimentos com o Parlamento e pela perseguição religiosa a católicos e puritanos calvinistas. O segundo e último rei Stuart foi Carlos I (16825-1648), que, após fechar o Parlamento em 1629, em decorrência de disputas sobre a cobrança de impostos, reabriu-o em 1640 para conseguir fundos para guerrear na Escócia. Frente à tentativa dos parlamentares em conter o poder real, Carlos I tentou fechá-lo novamente, o que desencadeou uma guerra civil que lhe custou literalmente a cabeça.
A Guerra Civil ocorrida entre 1640 e 1649, opôs os defensores do rei (Os Cavaleiros) contra os defensores do Parlamento (os Cabeças Redondas), liderados por Oliver Cromwell. Os Cabeças Redondas venceram a guerra quando prenderam Carlos I e o submeterem a julgamento pelo Parlamento, que decidiu por sua decapitação. Essa decisão parlamentar sepultava a ideia de direito divino dos reis. A Guerra Civil instaurou ainda a República, que teria mais tarde Cromwell como ditador, que daria durante seu governo os contornos de potência mundial à Inglaterra, principalmente com a proteção aos comerciantes ingleses dada com os Atos de Navegação em 1650.