EUA cria memorial para jamais esquecer a vergonha da escravidão. Recentemente os EUA, que até pouco tempo eram governados pelo primeiro presidente afro-americano de sua história, revelaram ao mundo o Memorial Nacional pela Paz e pela Justiça, dedicado às pessoas negras vítimas de todo o tipo de violência de supremacistas brancos desde 1800 até meados do século 20. Localizado em Montgomery, no Alabama – um dos estados mais segregacionistas do país, o local conta com os nomes de mais de 4 mil pessoas assassinadas e esculturas impactantes relatando as violências sofridas por homens, mulheres e crianças. Já na entrada, os visitantes se deparam com uma escultura de bronze do ganês Kwame Akoto-Bamfo, com seis figuras humanas, em tamanho real, desesperadas e presas com correntes. Em entrevista ao Hypeness, Luka Franca, jornalista, feminista e paraense radicada em São Paulo, destaca a importância do museu no combate ao racismo e conscientização dos efeitos nefastos da escravidão. "Quando vi que haviam construído esse memorial, a primeira coisa que me veio à cabeça é de que finalmente em algum lugar no mundo há o reconhecimento do que significa o racismo para uma parte considerável da população mundial e que esse tema não é algo do nosso passado, mas está e é real no nosso presente. Inspira a resistência contra o genocídio que sofremos em vários países do mundo e a disputa dura que travamos contra o encarceramento em massa e a guerra às drogas. Por fim, ter um memorial desses em uma região dos EUA em que atrocidades sem tamanho foram cometidas contra o nosso povo demonstra que é possível sim que o Estado e a branquitude reconheçam seus erros e desenvolvam formas para que eles não sejam esquecidos e nem repetidos sem serem paternalistas ou condescendentes", analisa. Z A consumação deste espaço de memória e resistência é inspirada no Memorial do Holocausto, na Alemanha e no Museu do Apartheid, que fica na Africa do Sul. Fruto do levante da comunidade negra dos Estados Unidos, aqui representados por um grupo d
Respostas
A base para o processo de escravidão vivido pelo estado norte americano, se conecta com outras colonizações ao redor do mundo, como crimes que de fato geraram genocídios, como o próprio Holocausto citado em questão de memorial no texto. Alternativa B.
Como podemos observar o sentido de racismo que o texto apresenta?
Para entender o racismo, precisamos saber o conceito de etnocentrismo, neste caso, ele surge como a valorização de uma cultura acima de outras, ou seja, quando os indivíduos de determinado grupo afirmam serem melhores que outros por algum aspecto, como aplicado no enunciado a etnia.
Por fim, a importância de memoriais, bem como movimentações sociais que de fato visem a proteção e reparação histórica, como o movimento negro busca melhores condições para sua parcela na sociedade, além de combater o preconceito que existe desde o período colonial.
Escolha uma:
a.
No trecho “O debate sobre violência racial nos EUA tem ganhado cada vez mais fôlego nos últimos anos, tanto que temos o surgimento do Black Lives Matter, o debate sobre a agenda de desencarceramento tem ganho força e mesmo a disputa contra a política de guerra às drogas ganhou a opinião pública naquele país”, temos a ideia racista de que apenas os negros usam drogas nos EUA.
b.
Ao afirmar “Ao passo que os cadáveres linchados eram erguidos e expostos para que toda a comunidade afro-americana visse, de acordo com o advogado, muitos dos descendentes dos autores desse tipo de violência nunca tiveram que confrontar essa brutalidade e falar sobre ela”, Stevenson mostra como o racismo ainda é uma ferida aberta na cultura dos EUA.
c.
Ao afirmar “Foram de formas diferentes, mas no próprio Brasil o processo vivido no pós-abolição era de segregação em boa parte das cidades brasileiras. ”, Luka Franca reafirma a perspectiva de Gilberto Freyre de que o Brasil se consolidou como uma Democracia Racial.
d.
Ao afirmar “É um marco simbólico importante na disputa de corações e mentes contra o racismo”, Luka Franco vê a construção de memoriais como o caminho para o fim do racismo naquele país. Incorreto
e.
Ao afirmar “Algo assim garante a memória e a verdade sobre os crimes da supremacia branca e racista”, Luka Franco se refere ao exemplo que a sociedade brasileira tem dado aos EUA sobre a memória do racismo no país.
Sobre as ideias de Martin Luther King:
https://brainly.com.br/tarefa/20627787
#SPJ4
Resposta:
Ao afirmar “Ao passo que os cadáveres linchados eram erguidos e expostos para que toda a comunidade afro-americana visse, de acordo com o advogado, muitos dos descendentes dos autores desse tipo de violência nunca tiveram que confrontar essa brutalidade e falar sobre ela”, Stevenson mostra como o racismo ainda é uma ferida aberta na cultura dos EUA.
Explicação:
Corrigido pelo AVA.