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O filho ideal é aquele o qual os pais projetaram. Cor dos olhos, cor do cabelo, até personalidade. No nascimento deste bebê, os pais se deparam com o filho real. Aquele que não vai mamar de primeira, vai acordar a noite toda, vai fazer birra e nesse caso, filho possível surdo.
Bebê imaginário
A maternidade é um momento muito importante para muitas mulheres.
Bem verdade que muitas estão retardando este momento para após uma consolidação social, profissional e até pessoal. Algumas buscam até realizar de forma autônoma, o homem se torna coadjuvante nesses casos. Outras tantas se sentem certas de que não querem filhos, não ter esse compromisso vitalício.
Para aquelas que sonham com esta etapa da vida, a idealização é um inimigo. A romantização atrapalha no processo de aceitação das fases difíceis e chegam cheias de frustrações e desafios.
A maternalidade é compreendida como um conjunto de processos psico afetivos, influenciados por uma crise de identidade e de personalidade.
Para literatura especializada, o conceito de bebê imaginário, diz muito sobre o narcisismo materno que afetará diretamente o relacionamento que será estabelecido por toda a vida.
Os filhos possíveis são aqueles que irão de encontro com tudo que consideramos normal. Aquele com doenças, deficiência, dificuldades de aprendizagem, de relacionamento, orientação sexual diferente do esperado pelos pais, preferências sociais e profissionais, entre outras questões.
Então para aprender a lidar com esse filho real é preciso legitimar seu sentimento de frustração e o luto da idealização.
Aceite-o como um filho possível, aquele que veio para ser amado sob a circunstância de ser um indivíduo biopsicossocial, compreendo que é um processo bilateral. Ao mesmo tempo em que se aceita se é aceito.
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