• Matéria: História
  • Autor: 07aldosilva
  • Perguntado 3 anos atrás

o que é o modelo dos três tempos históricos formulado por Braudel em sua obra, e por que este modelo implica na compreensão das diferentes velocidades do tempo histórico

Respostas

respondido por: bhn654788
1

Resposta:

Explicação:

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ludyflor69: Aplicando, em seu livro, sua concepção de que o importante eram os contextos e as estruturas profundas que moldavam as sociedades, o autor pretendeu demonstrar como a história dos acontecimentos – a histoire événementielle – seria consequência de causas anteriores que não poderiam ser conduzidas ou modificadas pelas ações individuais.
ludyflor69: Em cada uma das três partes em que o livro foi dividido, foi analisada uma diferente temporalidade, partindo-se da mais longa até alcançar a mais curta; dos maiores aos menores tempos.
ludyflor69: A primeira vertente refere-se a uma visão mais geral dos modos de explicação
do mundo e do homem, dos conceitos de espaço e tempo que nos permitem situar as
diversas correntes teóricas e estabelecer um panorama do desenvolvimento destes
conceitos.
ludyflor69: A segunda vertente aprofunda a compreensão da utilização destes conceitos na
obra de alguns geógrafos e historiadores que buscaram a Vernunft, aqui considerados
como adeptos de uma visão totalizante da história, sensível aos processos
socioespaciais que a constituem.
ludyflor69: A terceira vertente aborda especificamente a vida e obra de Fernand Braudel,
sua abordagem inovadora das temporalidades e suas relações com os autores
abordados anteriormente. De início, refere-se à trajetória de vida do historiador
Fernand Braudel, buscando perceber os elementos que constituíram seu
posicionamento intelectual e o levaram à elaboração de sua teoria e métodos.
ludyflor69: Posteriormente, pretende-se compreender o fazer teórico de Braudel como uma espécie de trampolim para um exercício do pensamento criativo em que o método tradicional, ao invés de tolher os movimentos da imaginação, mostra-se libertador, uma vez que inova dentro da tradição.
ludyflor69: É esta dimensão que lhe dá atualidade: no
momento nômade, desenraizado, servil à mercantilização da vida, a tradição e a
história devem retornar como uma neo-tradição, aquela que revoluciona por manter os
balizamentos — quase perdidos — que impedem a total coisificação humana.
respondido por: ludyflor69
1

Resposta: Em cada uma das três partes em que o livro foi dividido, foi analisada uma diferente temporalidade, partindo-se da mais longa até alcançar a mais curta; dos maiores aos menores tempos:

A primeira vertente refere-se a uma visão mais geral dos modos de explicação

do mundo e do homem, dos conceitos de espaço e tempo que nos permitem situar as

diversas correntes teóricas e estabelecer um panorama do desenvolvimento destes

conceitos.

A segunda vertente aprofunda a compreensão da utilização destes conceitos na

obra de alguns geógrafos e historiadores que buscaram a Vernunft, aqui considerados

como adeptos de uma visão totalizante da história, sensível aos processos

socioespaciais que a constituem.

A terceira vertente aborda especificamente a vida e obra de Fernand Braudel,

sua abordagem inovadora das temporalidades e suas relações com os autores

abordados anteriormente. De início, refere-se à trajetória de vida do historiador

Fernand Braudel, buscando perceber os elementos que constituíram seu

posicionamento intelectual e o levaram à elaboração de sua teoria e métodos.

Posteriormente, pretende-se compreender o fazer teórico de Braudel como uma

espécie de trampolim para um exercício do pensamento criativo em que o método

tradicional, ao invés de tolher os movimentos da imaginação, mostra-se libertador,

uma vez que inova dentro da tradição. É esta dimensão que lhe dá atualidade: no

momento nômade, desenraizado, servil à mercantilização da vida, a tradição e a

história devem retornar como uma neo-tradição, aquela que revoluciona por manter os

balizamentos — quase perdidos — que impedem a total coisificação humana.

Explicação:

Aplicando, em seu livro, sua concepção de que o importante eram os contextos e as estruturas profundas que moldavam as sociedades, o autor pretendeu demonstrar como a história dos acontecimentos – a histoire événementielle – seria consequência de causas anteriores que não poderiam ser conduzidas ou modificadas pelas  ações individuais.

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