• Matéria: Português
  • Autor: dudacabral87
  • Perguntado 3 anos atrás

As questões referem-se aos dois textos:

Texto 1 - resumo do conto "0 burrinho pedrês", de João
Guimarães Rosa.

Nesse conto, um velho burrinho, Sete-de-Ouros, levava uma
vida mansa de aposentado numa fazenda do sertão de Minas
Gerais. Mas o destino Ihe reservava um grande dia, em que ele
se tornaria um grande herói. Como os cavalos eram
insuficientes para os vaqueiros que conduziriam uma grande
bolada, O Major Saulo, dono da fazenda, resolveu aproveitar os
serviços do velho burrinho. Coube a João Manico a nova

montaria, o que foi motivo para as zombarias de seus
companheiros. No retorno da entrega da boiada, foi a vez de
Badu, que estava bêbado, montar o burrinho pedrês. Era época
de chuvas e houve uma grande enchente. Os vaqueiros tinham
que atravessar, à noite, um río perigoso. Oito deles morreram,
levados, com seus cavalos, pela correnteza. Apenas Sete-de-
Ouros atravessou tranquila e sabiamente as águas, salvando
Badu e o vaqueiro Francolim, que se agarrara em seu rabo.
Texto 11: início do conto

O burrinho pedrês
Era um burrinho pedrês, miúdo e resignado, vindo de Passa-
tempo, Conceição do Serro, ou não seí onde no sertão.
Chamava-se Sete-de-Ouros, e já fora tão bom, como outro não
existiu e não pode haver igual.

Agora, porém, estava idoso, muito idoso. Tanto, que nem
precisava abaixar-lhe a maxila teimosa, para espiar os cantos
dos dentes. Era decrépito mesmo a distância: no algodão
bruto do pelo sementínhas escuras em rama rala e
encardida; nos olhos remelentos, cor de bismuto, com
pálpebras rosadas, quase sempre oclusas, em constante
semissono; e na linha, fatigada e respeitável uma horizontal
perfeita, do começo da testa à raiz da cauda em pêndulo
amplo, para cá, para lá, tangendo as moscas.
Na mocidade, muitas coisas Ihe haviam acontecido. Fora
comprado, dado, trocado e revendido, vezes, por bons e maus
preços. Em cima dele morrera um tropeiro do Indaiá, baleado
pelas costas. Trouxera, um dia, do pasto coisa muito rara
para essa raça de cobras uma jararacuçu, pendurada no
focinho, como linda tromba negra com diagonais amarelas, da
qual não morreu porque a lua era boa e o benzedor acudiu
pronto. Vinha-lhe de padrinho jogador de truque a última
intitulação, de baralho, de manilha; mas, vida a fora, por amos
e anos, outras tivera, sempre involuntariamente: Br/nqu/nho,
primeiro, ao ser brinquedo de meninos; Ro/efe, em seguida,
pois fora gordo, na adolescêncíai mais tarde, Ch/co-Chato,
porque o sétimo dono, que tinha essa alcunha, se esquecera,
ao negocia-lo, de ensinar ao novo comprador o nome do
animal, e, na região, em tais casos, assim sucedia; e, ainda,
Capricho, visto que o novo proprietário pensava que Chico-
Chato não fosse apelido decente.

Ao descrever o burrinho, o autor escolheu (inventou)
características que criassem, na mente do leitor, uma imagem
convincente, coerente com a função desempenhada pela
personagem na história narrada: ele foi o grande herói do
salvamento de dois vaqueiros na travessia de um río.
a) Se o autor tivesse criado, ao invés do burrinho, um belo,
forte e jovem cavalo de raça, o heroísmo da personagem seria
o mesmo? Explique.
b) Por que os sertanejos costumam examinar os dentes de
um animal, quando querem compra-lo?
c) Por que era desnecessário examinar os dentes de Sete-de-
Ouros? ​

Respostas

respondido por: alaideoliveira5850
1

Resposta:

sim

Explicação:

990r a b a  

[...] O calendário maia é também conhecido como calendário de conta longa e é um dos sistemas temporais utilizados pelos maias. Com início em 11 de agosto de 3114 a. C., é elaborado em unidades crescentes. [...]

 

A visão de natureza cíclica do tempo era destacada e muitos rituais maias eram ligados à conclusão de vários ciclos. Cada configuração particular do calendário era repetida, algumas com influências sobrenaturais. Cerimônias e outros eventos eram agendados de forma que coincidissem com datas favoráveis. [...]

 

De acordo com esse texto, o desenvolvimento do calendário auxiliou o povo maia a

afastar-se da sua religiosidade.

criar alianças com outros povos.

organizar as suas atividades.

retirar-se de conflitos militares.

respondido por: luizguilhermeleite20
0

Resposta:

a) (Modelo de resposta) Não, porque o salvamento dos vaqueiros não seria um ato tão grandioso se praticado por um cavalo forte e jovem. Foi um ato extraordinário e heroico justamente por ser praticado por um animal humilde e velho, quase aposentado, e do qual ninguém esperava grande coisa.

b) Os sertanejos examinam os dentes de um animal para verificar se ele é jovem ou velho.

c) Era desnecessário examinar os dentes de Sete-de-Ouros porque ele tinha muitos outros sinais da velhice, que era evidente mesmo à distância: o pelo ralo e encardido; os olhos remelentos e amarelados, com pálpebras rosadas, quase sempre fechadas e sonolentas; a linha fatigada de suas costas.

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