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A reprodução de excertos textuais e de declarações, tanto com uso de aspas quanto na forma de discurso indireto, são situações nas quais podem ser vistos casos de inobservância das regras de concordância nominal mesmo na linguagem formal.
Algumas situações nas quais isso pode acontecer:
- Dentro de um documento oficial da Justiça, quando um testemunho é relatado e contém erros de concordância.
- Na reprodução de declarações em que se queira manter a fidelidade ao linguajar do falante.
- Na análise ou citação de poesias, músicas ou obras literárias.
A concordância nominal e os usos
Em Português a concordância nominal é obrigatória. Trata-se da harmonização do substantivo com outros substantivos e com adjetivos ou demais elementos da frase.
- Modernamente se considera que há diferentes usos da linguagem, e que os falantes podem não observar a chamada norma culta dentro de seu próprio uso do idioma.
- Mesmo no discurso formal, há diferentes instâncias nas quais pode ser preciso manter no original um trecho que não esteja fazendo o uso convencional da concordância nominal.
- É comum que trabalhos acadêmicos ou matérias jornalísticas reproduzam a fala de entrevistados, mantendo inclusive eventuais erros de concordância.
- Canções e a poesia de cordel podem fazer uso da linguagem popular. Citações a essas obras reproduzirão a concordância na forma do original.
- Além da aspa, há também um recurso formal para indicar que um erro faz parte do original, mas está sendo reproduzido por fidelidade. Trata-se da expressão (sic), entre parênteses. É a palavra latina para "assim", indicando que se trata de reprodução literal.
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