A terapia nutricional enteral (TNE) deve ser iniciada de forma precoce, em casos de íleo pós-operatório. Há tempos atrás, quando se fazia uma anastomose digestiva, o paciente permanecia em jejum até que o peristaltismo retornasse, detectado pelo aparecimento dos ruídos hidroaéreos e eliminação de gases. Este processo ocorre, em média, em 2 a 5 dias o que provoca um período de jejum muito prolongado, com consequências deletérias para o paciente, como agravamento de desnutrição, translocação bacteriana, entre outros. Em casos de íleo pós-operatório, quanto tempo é considerado para que a TNE seja administrada de forma precoce?
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Sobre TNE, podemos afirmar que em casos de íleo pós-operatório é ideal que a administração seja feita via oral ou nasoenteral a partir de 12 a 24h depois da cirurgia, dependendo da resposta corporal do paciente.
Sobre o acompanhamento nutricional neste caso
- Sabemos que a realimentação precoce é um procedimento totalmente seguro pois através dele o paciente adquire melhores resultados, como a redução do tempo de internamento e a melhoria na velocidade da cicatrização.
- Depois que o tempo do jejum acaba, é essencial que o paciente tenha uma dieta líquida durante a sua fase adaptativa. Os alimentos são introduzidos de forma gradativa, iniciando com água, chás, sucos, sopas e leite, sendo a ingestão realizada em pequenas porções por vez.
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