Respostas
Resposta:
O imposto implementado pela Coroa Portuguesa sobre todo o ouro de suas colônias eram registrados nos chamados Certificados de Recolhimento através das casas de fundição.
Explicação:
Na região das chamadas Minas Gerais (vem daí o nome do estado de Minas), houve uma descoberta de jazidas de esmeraldas, acarretando em um grande movimento para aquela região. Houve aumento da população e toda a economia e política do Brasil se voltou para essas regiões. Novas estradas foram abertas para o escoamento do ouro e da prata, ligando as Minas Gerais até os portos do Rio de Janeiro, de onde os metais seguiam para a Europa. Essas estradas eram conhecidas como Estradas Reais, existentes até hoje. Era nessas estradas que ocorria a fiscalização e cobrança de impostos. Mesmo com toda essa fiscalização, havia o desvio. Alguns colonos afirmavam em documentos como testamentos que guardavam ouro em pó dentro de objetos como vasos de barro, mesmo tendo uma estrutura administrativa e fiscal bastante rigorosa. Em outra técnica utilizada com o intuito de desviar o ouro ou parte dele, os colonos pulverizavam o ouro ou o reduziam em pequenas partículas. Com o objetivo de combater essa prática, o ouro em pó foi proibido, sendo permitido somente o ouro em barras.
Entre as medidas para melhor fiscalizar e para a obtenção de lucro, Portugal, a metrópole, estabelece a cobrança do Quinto também no ouro, prata, diamante, ou seja, pedras preciosas extraídas nas Minas. Esse tributo já existia desde 1534, juntamente com as primeiras capitanias hereditárias doadas por D. João III.